Transcrição de pronunciamentos.
Transcrição de pronunciamentos.
Audiência pública sobre a melhoria das redes de energia elétrica rural do município de Liberato Salzano como condição de possibilidade para a efetivação de uma vida digna da população rural.
Valdir Antonio Zottis: “Pessoal muito boa tarde a todos e todas, eu queria aqui saudar inicialmente as autoridades que se fazem presentes nesta atividade, saudar o Prefeito Municipal Gilson De Carli e em seu nome saudar a equipe de governo, secretários que se fazem presentes, saudar os colegas vereadores aqui da nossa Câmara, saudar o Presidente da Câmara de Vereadores de Constantina que nos honra com sua presença e além de Presidente da Câmara de Constantina também é Presidente da Associação Regional das Câmaras de Vereadores o Aluisio Vale, saudar as autoridades que estão prestigiando; saudar o nosso Deputado Estadual Edegar Pretto, saudar João Klein que também representa aqui, nesta atividade, o Governo do Estado, ele que faz parte da secretaria geral do governo, saudar o representante da RGE nesta atividade e desde já agradecer por ter atendido o nosso convite, saudar a todos os professores, a direção da escola também por estar participando e fazendo parte desta atividade; saudar a todos os representantes das empresas envolvidas nos mais diversos setores da economia de nosso município, cooperativas enfim, saudar e agradecer de forma especial aos representantes das comunidades do nosso interior de nosso município que se fizeram presentes, atenderam o nosso convite para vir aqui participar dessa importante atividade, deste importante debate, exercitando assim a sua cidadania, saudar a presença da imprensa escrita e falada, também saudar a presença da Brigada Militar que se faz presente prestigiando nosso evento e também garantindo a segurança, enfim de forma especial agradecer a todo mundo. Eu queria convidar de imediato prá compor a mesa dos trabalhos o Prefeito Municipal Gilson De Carli, quero convidar aqui, representando o Governo do Estado o companheiro João Klein que é da secretaria geral do governo; convidar também o Deputado Estadual, Deputado Edgar Pretto representando a Assembléia Legislativa, para que faça parte da mesa; quero convidar ainda o Presidente da Câmara de Constantina e também Presidente da Associação Regional das Câmaras de Vereadores o Aluisio Vale que também representa aqui a imprensa; Convidar ainda o executivo de contas da RGE o Senhor Marciano Knebel para que faça parte da Mesa; convidar ainda para que possam ocupar os seus lugares na mesa os Vereadores da nossa legislatura que se fazem presentes, não vou nominar para ganharmos tempo, mas convido para que usem as suas mesas de trabalho. Queria solicitar ao nosso Assessor da Câmara para que fizesse a leitura do regulamento da audiência pública”. Volmir Antonio de Oliveira. “Regulamento da audiência pública melhoria das redes de energia elétrica rural do município de Liberato Salzano como condição de possibilidade para a efetivação de uma vida digna da população rural, a Comissão de Justiça e Serviços Municipais da Câmara Municipal de Vereadores de Liberato Salzano, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, conforme preconizado no art. 58, § 2º, inciso II, da Constituição da República, torna público o presente regulamento: I – objeto a Câmara Municipal De Vereadores De Liberato Salzano, visando garantir a melhoria da qualidade de vida da sua população rural que sofre com a precariedade do serviço de energia elétrica prestado pela concessionária do serviço público, e tendo em vista as diversas reclamações que chegam aos vereadores, realizará audiência pública sobre a melhoria das redes de energia elétrica rural do município de Liberato Salzano como condição de possibilidade para a efetivação de uma vida digna da população rural, com objetivo de obter subsídios e informações técnicas sobre o assunto, e tendo em vista a sua amplitude, limitar-se-á aos seguintes temas: 1 – melhoria das redes de energia elétrica no âmbito rural do município de Liberato Salzano: A possibilidade, os caminhos e a fixação de prazos para a melhoria das redes de energia elétrica no meio rural do município de Liberato Salzano. 2 – análise dos casos concretos: análise dos problemas verificados em cada uma das comunidades rurais do município no que se refere a precariedade dos serviços prestados pela concessionária. II - Data e horário: A audiência pública se realizará no dia 04 de outubro de 2013 (sexta-feira), às 14 horas. III – Local: Câmara Municipal de Vereadores de Liberato Salzano. Avenida Rio Branco, nº 234, Centro, Liberato Salzano/RS. IV – Da participação: Acesso livre e gratuito, mediante identificação, através de preenchimento de “folha de presença” disponível na recepção do evento.V - Formas de participação: Os participantes e demais interessados poderão manifestar-se mediante: a) apresentação de documentos relativos aos fatos objeto da audiência pública, inclusive via correio eletrônico: camara@liberatosalzano-rs.com.br; b) formulação de perguntas orais às autoridades presentes, mediante inscrição prévia.VI – Do comprovante de comparecimento: Os participantes que necessitarem, poderão solicitar na recepção dos eventos, mediante apresentação de documento de identidade, a respectiva Declaração de Comparecimento.VII – Procedimento – Do andamento dos trabalhos: a) Na data de 26 de setembro de 2013, às 14 (quatorze) horas será realizada reunião prévia com lideranças das comunidades para fins de que os vereadores possam ouvir o relato de cada comunidade acerca do tema, identificando os problemas e as prioridades; b) A audiência pública terá início, no local, data e horário previstos,com credenciamento dos interessados; c) A Mesa Diretora será composta pelo Presidente da Câmara Municipal de Vereadores, que coordenará os trabalhos, e demais autoridades presentes. Haverá a designação de servidores para secretariar os trabalhos, a quem incumbirá providenciar o registro, pelos meios adequados, de todas as fases da audiência pública, bem como lavrar a respectiva Ata; d) A Mesa Diretora fará a apresentação do Regulamento da Audiência Pública e em seguida uma exposição sucinta dos assuntos a serem tratados, com o propósito de esclarecer eventuais dúvidas dos participantes; e) Terminada a apresentação de cada tema, terão início as manifestações orais sendo destinado 10 (dez) minutos para as autoridades presentes e a concessionária de energia se manifestarem, com prazo fixado em 05 (cinco) minutos para cada intervenção e resposta, à critério da Mesa Diretora; f) Ao final as autoridades e convidados terão o tempo máximo de 03 (três) minutos para suas considerações finais; g) Casos omissos: serão resolvidos pela Mesa Diretora. VIII – Registro da Audiência; A Audiência Pública será gravada, sendo que os debates serão transcritos e publicados no site da Câmara Municipal de Vereadores de Liberato Salzano, para conhecimento e pesquisa pelos interessados. Os diagnósticos e demais documentos apresentados pelos participantes também serão disponibilizados eletronicamente. Liberato Salzano/RS, 05 de setembro de 2013 assinado pela Comissão de Justiça e Serviços Municipais Vereador Milton Biasus Presidente da Comissão; Vereador Márcio Rodrigues Siqueira Relator; José Clóvis da Silva Revisor. Em nome da Câmara Municipal de Vereadores também queremos agradecer de modo especial representantes de entidades, autoridades que estão aqui conosco, vamos registrando a presença do Vereador Basso de Trindade do Sul que está aqui conosco, do MPA Odair Bortolini que representa o Movimento dos Pequenos Agricultores, o Sindicato Rural de nosso Município o Presidente Celso Delarmellin, Diretores de Escolas municipais e estaduais, entidades, estamos avistando aqui o pessoal do Sicredi, da Emater, Cotrisal, Cooperativa Coocampo, Crehnor e Cresol. Também agradecemos a nossa Emissora comunitária na pessoa do Diretor Vinicius Dal Santo, Jornal Integração que está aqui o nosso Amigo Aluísio, Portal Norte RS também está aqui conosco, Secretários Municipais e também a Brigada Militar através do Sargento Ferrarezi”. Valdir Antonio Zottis: “Muito obrigado Oliveira. Então pessoal a Audiência Pública é uma entidade de trabalho, nós vamos tentar ser breve, vocês ouviram o regulamento, vamos tentar dentro do Regime Democrático que nós estamos vivendo, procurar respeitar e ouvir a manifestação de todos, nós estamos organizados em passos para que o debate consiga fluir e acontecer e se no final da reunião nós conseguirmos sair daqui com algum encaminhamento nós já estaremos com o nosso objetivo contemplado. Nós vamos agora ouvir a manifestação das autoridades depois nós vamos ouvir a manifestação da concessionária RGE e após essas manifestações a gente vai abrir a palavra prá assembléia, prá quem se inscreveu na inscrição prévia, se alguém não se inscreveu, não pediu para usar a palavra e por ventura não se sentir contemplado com as intervenções que serão feitas nós poderemos abrir a palavra e também vamos pedir para aqueles que estão inscritos para se manifestar, se nas manifestações anteriores já se sentirem contempladas as suas demandas também poderão abrir mão do seu espaço para a gente poder garantir aqui o bom andamento e a agilidade dos trabalhos. A audiência pública como eu já falei anteriormente ela tem por objetivo fazermos um debate em torno do tema qualidade no fornecimento de energia elétrica por parte da concessionária que atende as nossas comunidades, a RGE, sabemos que é um serviço público e por decisão governamental o governo, em períodos anteriores, terceirizou enfim, alguns preferem chamar de privatização, enfim concedeu para uma empresa de iniciativa privada explorar esse trabalho e atender os nossos consumidores, as razões serão colocadas aqui em plenário pela empresa concessionária, o Governo também poderá fazer sua manifestação e esclarecimentos, as demandas levantadas aqui, além de ficarem gravadas nos anais da Câmara também serão registradas pela nossa Assessoria Jurídica que estará secretariando os nossos trabalhos e a gente vai disponibilizar para quem quiser e também por meio eletrônico estará disponível no site da Câmara de Vereadores para quem quiser acessar e fazer uso dessas informações e também nós vamos encaminhar, no final, aos órgãos que devem ser encaminhados segundo a conclusão dos trabalhos da audiência pública. Queremos de imediato ouvir a palavra do nosso Prefeito Municipal Gilson De Carli. Prefeito Gilson: “Boa Tarde a todos, em especial ao nosso Presidente Valdir Zottis, e quero deixar a minha mensagem e parabenizar o Presidente que tem feito vários eventos, várias reuniões e sem sombra de dúvidas fazendo o papel de Vereador, chamando a responsabilidade para dentro da casa, onde a casa é do povo e de todos, a responsabilidade de ouvir os nossos cidadãos salzanenses e de nós buscarmos a saída e o melhoramento na prestação do serviço público. Tem feito isso em várias outras áreas e a que mais me chamou a atenção que é essa Valdir, por trazer a empresa, o governo, a nossa administração o Governo e a sociedade aqui representada pelas entidades civis, militar e sociedade estudantil. A todos que estão aqui, professores, alunos, agricultores e aqui mencionadas também, pelo Oliveira no protocolo, as demais pessoas. Quero saudar em nome do Valdir a todos os Vereadores pelo brilhante trabalho que vêm fazendo nesta casa e por esse evento aqui que é uma necessidade muito grande para o nosso governo, para o município e para toda a comunidade salzanense. Quero saudar o Deputado Edgar, muito obrigado por mais uma vez estar aqui, sempre do nosso lado, visitando nosso município, ontem nos encontramos em Porto Alegre eu estava também atrás de algumas coisas para Liberato Salzano e o Edgar tem sido nosso braço direito, abrindo as portas do Governo para nós, quero agradecer aqui o pessoal do gabinete, todos os que fazem parte da tua equipe. Quero agradecer o Marciano que antes dele nós tínhamos o Jones e nos primeiros dias de governo nós conversamos com ele e ele nos ajudou muito porque os nossos agricultores vinham até nós desesperados e até projetos fizemos para a Linha Vitória, que foi um projeto piloto, mas pelo tamanho dos custos que foi levantado para levar a trifásica ficou inviável tanto para o produtor quanto para o município colocar a parte dele também para ajudar aquela comunidade que está sofrida, sito a Linha Vitória que era um projeto Piloto para ser modelo mas pelos custos que deu, em torno de cento e dez mil reais, o projeto para ser executado por parte dos agricultores, mais em torno de quarenta da RGE e se tornou inviável, mas nós fomos atrás a RGE mandou fazer o projeto e se tornou inviável, nesse sentido de se fazer com que as coisas se concretizassem. Quero agradecer aqui o Presidente da Câmara de Constantina Aluisio Vale, presidente de todos os Vereadores de nossa região, a ASCAPRO, que faz parte da AMZOP. Quero agradecer o representante do Governo João Klein que representa o Governo do Estado também, que vai fazer um grande trabalho conosco. Nós entendemos que aqui está a prestadora de serviço, os responsáveis para resolver, está os fornecedores, os maiores prejudicados aqui que precisam de uma energia com mais qualidade. Mas não temos também o direito de aqui debater uma questão de achar culpados, precisamos achar uma saída para melhorar, porque se Liberato hoje no mapa é pequeno, pode ser pequeno no tamanho, mas é grande no desenvolvimento e é grande na esperança de vida melhor aqui, futuramente, e tão próximo. Citando algumas atividades ligadas ao meio rural, nós fizemos um projeto de lei esse ano de incentivo a bacia leiteira, atendemos dez produtores em parceria com a Emater, Secretaria da Agricultura, visitando as propriedades, transformando as propriedades realmente naquilo que é de ponta, tecnologia de ponta, levando um gado, uma vaca com mais produtividade, levando uma pastagem com melhor qualidade, com espaço ocupado com mais eficiência, derrubando galpões, abrindo fontes de água, fazendo realmente o papel em que o administrador deve sempre se preocupar, fazendo as coisas pelo melhor para aquele que vai produzir e a Emater e a Agricultura têm feito isso muito bem e graças a Deus dez propriedades já forma atendidas e o resultado estão triplicando a produção de leite nas suas propriedades. Quer dizer, o município implantou o programa, o município junto com a Emater e toda a sua equipe está investindo pesado e quer resolver o problema das pessoas do interior para ganharem mais, e nesse ganhar mais muitas vezes nos encontramos com dificuldades no fornecimento de energia elétrica nas propriedades. Também tivemos agora, numa felicidade de uma reunião com a empresa Acadrolli, implantar chiqueirões na área da suinocultura. Também teria investimentos do município na questão de incentivo, de terraplanagem, da lona aonde vai os dejetos e também vamos nos deparar com o fornecimento da energia. Temos também um projeto de apoio a avicultura com a empresa Agrodanielli, também com terraplanagem e apoio na infraestrutura e também vai deparar com a energia, nós temos agora o hortifrutigranjeiros, a empresa que estava instalada aqui no Distrito Industrial Antonio Ferrarini foi para o Distrito Industrial Osvaldo Tironi, porque o espaço é maior e a demanda do ano que vem é dobrar ou até triplicar a produção do hortifrutigranjeiro. Nós também em outras áreas, a da citricultura, queremos fazer projetos através do Governo do Estado saindo o incentivo aos pequenos agricultores e também precisamos desse apoio. Então quero dizer que há várias oportunidades para os nossos agricultores ficarem aqui, o governo está oferecendo várias atitudes do governo estão sendo tomadas e muitas vezes nos deparamos na infraestrutura. Os governos hoje têm muitos recursos para investir e não é só a RGE, também outras empresas que encontram dificuldades de executar certos programas pela estrutura que têm. Nós aqui de Liberato Salzano sabemos da linha que é pra RGE o nosso município, é uma linha que se torna na verdade, a última linha para a empresa no sentido daqui até Caxias do Sul e as nossas dificuldades são maiores, são muito mais cobradas, e os nossos agricultores têm o direito de exigir porque nós moramos vizinhos da Creluz e a Creluz pelo que todos aqui sabem tem prestado um grande serviço à região que estão atendendo, então por isso Marciano que existe essa cobrança mais forte da RGE, porque a gente sabe que dá para melhorar, que precisa de investimentos e a gente sabe também que a empresa é limitada nos investimentos, que a empresa também tem seus limites, mas nós queremos mudar nosso município para melhor e nós precisamos da RGE, nós temos um carinho muito grande pela RGE, nós precisamos da RGE por isso que essa audiência pública através dos nossos Vereadores, através do Presidente da Câmara, ela é muito fundamental, é muito importante e tem tudo para dar um passo importante para o nosso município, porque nós precisamos crescer, nós temos força para crescer, nós temos gente que trabalha, temos gente que quer crescer e nós aqui, onde muitos dizem que no interior vão ficar pessoas de idade, pessoas velhas, aqui em Liberato é o contrário, aqui é os novos que estão no interior, nós temos 27% da juventude no meio rural, enquanto que muitos falam que é muito idoso no interior de Liberato, é bem pelo contrário, nós temos 27% de jovens, nós temos 15% de idoso no interior, 15% é só fazer o levantamento como está sendo feito pela Emater, a Luciane está levando as informações, construindo um seminário, fortalecendo os nossos jovens, chamando para uma reunião para mostrar para eles que as coisas não são como os outros falam, depende só de nós mostrarmos a realidade e buscarmos alternativas para manter esses jovens no interior, porque esses jovens que estão aqui hoje, das escolas e que representam os demais jovens, a dificuldade que têm é simplesmente o preconceito em dizer que é pequeno produtor e para isso nós precisamos levar luz, levar internet, levar TV a cabo, precisamos levar infraestrutura nas estradas que não podem ficar, de maneira alguma, em péssima conservação, isso é o mínimo que nós precisamos fazer para manter essa gente lá no interior, e o Deputado sabe, veio de um município pequeno, de família pobre e sabe o quanto é difícil hoje morar numa cidade grande, não tem mais quem vive na cidade grande a não ser com uma carga de stress nas costas, ninguém mais consegue se visitar, ninguém mais consegue nem trabalhar porque tem que sair sempre antes ou chegar sempre depois, ninguém sabe se volta vivo ou morto para casa. Então tenha certeza Deputado e tenha certeza representante da RGE e representante do Governo do Estado, que a qualidade de vida e a vida das pessoas precisa ser melhorada é nos pequenos municípios e Liberato está preparado para receber isso e gostaria de contar com o apoio da RGE como sempre contei quando fui procurar, da RGE que sempre que liguei fui bem atendido e da RGE que quantos passam pela prefeitura hoje pedindo um apoio e nós temos sempre contato direto com o e-mail da RGE. Então quero agradecer por toda a atenção que a RGE nos deu no nosso governo, mas gostaria de solucionar esse problema que é muito difícil para os nossos pequenos agricultores, é muito difícil nós querer criar programas, buscar recursos, investir em equipamentos, botar a máquina funcionar se nós, na verdade nos deparamos com a energia que é onde a gente mais sabe que é a mão de obra que a gente mais consegue fazer chegar o conforto as pessoas lá do interior. Gostaria de dizer Muito Obrigado RGE por estar aqui, mas gostaria de dizer também de pedir que a RGE olhasse com mais carinho o nosso município porque Liberato Salzano é um município hoje, amanhã e depois será um grande município da região norte, produzindo alimento com qualidade de vida no campo e cada vez mais o pessoal da cidade procurando um lugar para vir morar e vão escolher Liberato porque nós temos certeza que a cidade grande já está superado, não tem mais o que melhorar, só tem a criar problemas e aí vão procurar o interior e Liberato vai ser uma porta de entrada prá muita gente. Muito obrigado ao govewrno do Estado aqui representado pelo João Klein e eu tenho certeza que o Governo também, como sempre nos ajudou até agora, vai continuar fazendo a sua parte. Um abraço a todos e que seja realmente uma audiência para discutirmos e nos preparar para também buscarmos uma saída o quanto antes nessa questão da energia elétrica. Muito obrigado e um abraço a todos.” Presidente Valdir: “Quero de imediato pedir para os que vão se manifestar para serem breves para a gente aproveitar e conseguir ouvir todo mundo, e de imediato passo a palavra ao representante do Governo do Estado que faz parte da Secretaria do Governo, o nosso companheiro João Klein.” João Klein: “Boa tarde a todos e a todas, minha saudação à mesa, representada aqui pelo Presidente da Câmara Valdir, conhecido por nós por Tibico. Saudar o Prefeito Gilson, o Vereador Presidente da Câmara de Constantina Aluisio Vale que aqui representa todos os Vereadores, o nosso Deputado, companheiro e grande lutador da nossa região e do estado todos, da nossa Assembléia o Edgar Preto. Representante da RGE, empresa que tem a concessão neste município e parte do Estado na prestação do serviço de energia, saudar os vereadores da câmara que estão presentes e as demais lideranças sociais, políticas e demais presentes. Dizer, em nome do Governo do estado que, primeiro, hoje nós temos alguns problemas, inclusive falando em nome do Brasil, que são bons problemas, porque ouvi esses dias alguém dizendo que numa rádio esses dias um sujeito que voltou deferias de Portugal e Espanha, falou das boas estradas que têm lá, só que esqueceu de colocar que lá há uma crise muito forte, um desemprego total e muitos poucos têm condições de andar de carro, como se anda aqui hoje no Brasil e no Rio Grande inteiro graças ao desenvolvimento que o nosso país teve, muito forte em todas as áreas, tanto econômica como social nestes últimos dez anos, e isso tem gerado, evidentemente, grandes demandas de infraestrutura e que tem sido muitos, já enfrentados, mas o crescimento de fato foi muito grande e graças alguns programas que o governo instituiu, o partido do Presidente Lula e em especial na área social e no desenvolvimento econômico através do grande reajuste que foi dado ao salário mínimo e isso fez com que as pessoas pudessem comprar muito mais, gerar esse desenvolvimento todo e hoje termos inclusive, muitas vezes, grandes congestionamentos de carro e tantos outros problemas, mas que na minha avaliação são bons problemas, é melhor ter esses problemas do que ter o povo desempregado, sem salário e sem recurso. Na área das concessões o Governo do Estado Tarço Genro tem uma posição clara, quem tem concessão tem que prestar um bom serviço aos usuários, como inclusive no caso das estradas que foi uma grande batalha do Deputado Edgar, pioneiro nessa luta de que nós tínhamos pedágios muito caros pela qualidade que era oferecido para quem usava as estradas. Temos ainda até hoje, que ainda não está extinta essas praças de Carazinho e que não temos nada de duplicação, 15 anos de concessão e não havia no contrato uma contrapartida de investimentos, então por isso o Governados, com apoio de grande parte da Assembléia Legislativa está terminando com essa concessão. Na área da energia é diferente, as empresas são vinculadas a Anel que controla a questão da energia. Nosso governo está fazendo a parte dele, investindo alto, o Deputado Edgar pode colocar isso, na CEEE, foi conseguido um investimento de três bilhões e que está encaminhando a falta de investimento nesta área nos últimos anos aqui no Rio Grande do Sul, principalmente nas substações que dão suporte à retransmissão de energia, se nós não tivermos substações e uma produção forte de energia é que nem fazer uma casa sem alicerce, nós não conseguimos aí a energia chegar com qualidade, então está se fazendo esses investimentos na região da CEEE e precisamos evidentemente esse debate aqui Tibico, feito por vocês é de grande importância e nós sabemos, eu por exemplo sou de Novo Barreiro, perto daqui e temos, inclusive na minha família um tambo de leite, também é área da RGE e precisamos, a minha família lá comprar um gerador porque não funcionava o resfriador e a ordenhadeira ao mesmo tempo e ainda não conseguimos a instalação, tem um projeto aprovado para instalar a transmissão do transformador. Então é um problema gravíssimo, o Prefeito Gilson tem toda a razão, isso tranca o desenvolvimento, nós já temos dificuldades imensas e ainda bem que aqui em Liberato Prefeito tem bastante jovens no interior, infelizmente nós temos a última pesquisa do IBGE que coloca que 30% das nossas propriedades não terão sucessão, quer dizer que quando os moradores atuais se os pais não ficarem mais aí não têm filho para seguir, então precisamos e é muito bem conduzido esse debate Tibico porque precisa se resolver, precisa se encontrar uma solução para que possamos ter esse serviço que é essencial no desenvolvimento das nossas famílias no interior, é essencial, quem vive sem luz? Não tem mais como, é ordenhadeira, é resfriador, é geladeira, tudo se precisa, então se precisa avançar nisso, a produção de energia no estado o governo também tem dado uma grande atenção inclusive conquistado diversos grandes investimentos de energia eólica, para falar a grosso modo, prá quem não sabe é a energia produzida pelo vento e é a energia produzida sem a destruição ou sem a exclusão de pessoas como é o caso de grandes barragens que aí é complexo e nós temos grandes barragens ainda em debate e que precisam contudo levar sempre em questão e o nosso governo sempre se preocupa com a questão social. Então dizer que o governo do Estado Tibico, para não me alongar e poder ouvir as pessoas, tem se preocupado sim com esse problema gravíssimo, tem investido bastante recursos e conquistado investimentos, precisa se trabalhar interligado com as empresas para poder avançar e resolver esse problema. Obrigado e um abraço a todos.” Presidente Valdir: “Muito obrigado ao João Klein, queria passar de imediato a palavra ao nosso Deputado estadual Edgar Pretto.” Deputado Edgar Pretto: “Prezado presidente Valdir Zottis, nosso companheiro Tibico, presidente da Câmara e proponente dessa reunião de audiência pública aqui no Liberato Salzano, quero te cumprimentar e os demais Vereadores deste município. Quero cumprimentar o Prefeito Gilson De Carli amigo e parceiro das boas lutas por este município e por um Rio Grande do Sul também melhor, como ele disse nos encontramos rapidinho só trocamos um cumprimento, ele estava apressado e eu também, aliás como tem sido a característica do prefeito De Carli, vai a Porto Alegre, faz as suas demandas e já volta correndo para cá porque ele sabe e a gente acompanha que aqui está as necessidades, aqui que está a porta aonde a população bate, então eu quero te saudar Prefeito Gilson e reafirmar o meu compromisso com a tua administração, com Liberato e lá na Assembléia tem um gabinete, tem um Deputado que está lá, primeiro sem esquecer de onde veio, sem esquecer de suas origens e queremos continuar ajudando, com as forças que a gente tem sem olhar o partido político. Uma das boas coisas que eu aprendi na caminhada e os bons exemplos do meu saudoso pai, companheiro Frizzo, é que depois que a gente é eleito para ocupar um cargo público não se pregunta mais o partido político quando um trabalhador precisa de ajuda, tenho procurado trabalhar dessa forma, então reafirmar o meu compromisso com vocês. Saudar o João Klein que é Assessor superior no gabinete do governador que atua na secretaria geral do governo do estado, com a nossa indicação também porque o conhecemos, foi ele ex-prefeito de Novo Barreiro mas acima de tudo um grande militante das causas dos trabalhadores. Quero saudar também o Aluisio que representa também os Vereadores aqui da região Ed o Marciano que representa aqui a RGE. Também vou ter que ser breve, primeiro para dar oportunidade para vocês falarem e segundo porque quando o Tibico nos convidou eu aceitei o convite com muita disposição, mas tenho às sete horas um compromisso em Porto Alegre então Prefeito eu vou ter que deitar a melena pros lados de Porto Alegre, não vou ficar até o final deste debate mas o Tibico vai nos encaminhar e nos participar do debate que vocês vão fazer aqui e tem o nosso apoio para os encaminhamentos. Eu compartilho também da fala que o companheiro João Klein fez e venho de uma realidade meus amigos e minhas amigas, no meu município lá em Miraguaí onde nasci, saí de lá quando tinha quatorze anos de idade e a luz elétrica chegou na minha casa quando eu tinha doze, nós não tínhamos luz elétrica, porque vocês certamente lembram a dificuldade que era o preço que era para um agricultor colocar a luz elétrica na sua casa. Eu lembro que foi uma super safra que meu pai fez, colheu duzentos e oitenta sacas de soja vendeu mais uma chiqueirada de porcos e chamou os guris para definir se nós íamos comprar um fusca ou colocar a luz elétrica e decidimos colocar a luz elétrica e não faz tanto tempo assim, eu sou de uma realidade de Miraguaí que é um pouco mais difícil ainda do que essa região celeiro, colocamos a luz elétrica e fomos um dos primeiros moradores da linha, daquela comunidade que colocou luz foi meu pai, a safra inteira, o ano inteiro do pai, dos filhos, da mãe para colocar luz elétrica, até que foi eleito Lula que fez um programa chamado luz para todos e a partir daquele momento nenhum brasileiro precisou mais e o progresso veio e o nosso paia alcança hoje o patamar de destaque a nível nacional, somos a quinta economia no mundo, só tem quatro países economicamente melhores que nós, nos dez anos atrás não era assim, o povo pode comprar mais, pode investir mais, quem tinha uma bicicleta comprou uma moto, quem tinha uma moto comprou um carro, quem tinha um carro comprou mais um, tem dois carros em casa. O agricultor graças a força da sua luta, do trabalho que fazem também evoluiu, também podemos olhar a nível nacional e estadual, não falta dinheiro para fazer financiamento agrícola, claro que tem agricultores inadimplentes e nós precisamos resolver, estamos lutando junto com os movimentos sociais, se o Brasil cresce economicamente não cai do céu e não brota da terra, o povo brasileiro é um dos povos do mundo que mais trabalha e constrói essa riqueza, o que nós precisamos é compartilhar ela cada vez mais com que a produz e é por isso que é muito justo Tibico a luta que vocês estão fazendo aqui no Liberato Salzano. Tem que organizar o povo, vocês têm que falar bem alto porque se a gente não reclama as pessoas não escutam, quem tem que resolver não escuta e por isso que vocês, organizados nessa audiência pública que você está coordenando tem o nosso apoio, sabemos que nós precisamos avançar em muitas questões. Eu sou autor da lei que construiu o SUSAFE que é possibilidade do agricultor aqui de Liberato Salzano, invés de vender o boi ou o poço somente, poder industrializar e ficar com a riqueza que ele produz que em resumo é isso, a agroindústria familiar é agregar valor ao produto dos nossos agricultores, antes do SUSAFE uma agroindústria em Liberato Salzano, mesmo inspecionada pelo município só poderia vender o seu produto até onde vai a divisa de Liberato Salzano porque antigamente tinha uma lei que os grandes apoiaram, que os Deputados fizeram que deram ao agricultor a possibilidade dele industrializar mas existir somente ao redor do seu umbigo, porque, para não atrapalhar os grandes monopólios do alimento, o consumidor entra nos supermercados Tibico, em Porto Alegre e em qualquer local, olha na prateleira do supermercado, está ali o produto de todas as industrias, de todas as marcas, mas o produto que é feito pela mão dos agricultores não está nas prateleiras do supermercado porque não deram a ele pela legislação a condição dele existir como industrial e agora com o SUSAFE, se o município inspecionar uma vez e pedir a adesão com o SUSAFE ele agora comercializa em todo o Diretório do Rio Grande do Sul, somos o primeiro estado do Brasil que criamos essa condição, mas aí começa a aparecer problemas como é esse da questão da energia elétrica. Não dá para o agricultor colocar uma agroindústria com a luz da forma que está. Não dá para o agricultor quando liga o motor desliga o chuveiro, se vai a luz ou o equipamento queima. Eu participei, prezados amigos, da comissão especial que foi montada na Assembléia Legislativa para discutir a problemática da energia elétrica no meio rural, coordenada pelo companheiro Antonio, eu participei côo membro titular, participei em muitas reuniões, foi feito um relatório, apresentado ao governo do Estado, ao Governo Federal e as concessionárias, naqueles debates se não me falha a memória o que se detectou é que as concessionárias, claro que tem muito mais gente na cidade, mas que os investimentos feitos numa média é em torno de 90% das cooperativas, das concessionárias fazem é na cidade e só 10% no meio rural e aqui cabe mais um parêntese, ninguém sobrevive se o agricultor parar, o agricultor produz o essencial para a vida humana que é o alimento, passou-se anos difícil existindo na roça e ta na hora dos governos também fiscalizar as concessões e garantir para o agricultor que ele permaneça no campo, mas só com recurso não adianta no campo se não tiver uma vida boa, os jovens que estão aqui, que felizmente Liberato Salzano ainda está sendo um exceção porque a maioria dos jovens estão indo embora porque querem uma internet, querem comunicação, querem espaço para o lazer, para a cultura e nós temos que garantir tudo isso, essa vida boa para nossa juventude aqui mesmo, e a questão da energia de ter uma luz melhor no campo é também um caminho para isso, para levar a banda larga, para levar a comunicação, para levar a internet e essa tem sido a nossa luta. Então Tibico eu quero reafirmar aqui, em nome da Assembléia Legislativa, quem tem em nós parceiros para que a gente possa dar os encaminhamentos necessários, partilhar as responsabilidades, colocarmos aqui que não adianta dizer que toda culpa é da RGE, aliás presta, se não fosse ela estar aqui, a luz que é baixa hoje, talvez em algumas localidades não a teria, mas só isso não é suficiente, nós queremos compartilhar as responsabilidades do governo e das concessionárias, primeiro fazer a fiscalização e exigir que façam os investimentos que se comprometeram quando receberam essa concessão, que estão ganhando, estão tendo lucro e queremos que essa riqueza seja compartilhada também com o nosso povo, dê a possibilidade do agricultor, das empresas, das indústrias também poder crescer junto, mas o governo, nós precisamos pensar companheiro João Klein, principalmente a nível nacional, que o governo tenha com urgência um programa de melhoramento da energia elétrica, a exemplo do que foi a luz para todos, tenha um programa para melhorar agora a luz de quem já tem , para o bem do nosso país continuar crescendo e o povo viver com dignidade. Por isso prezado Tibico, agradeço muito o tu convite e peço desculpas por não poder ficar até o final, mas tenho acompanhado com atenção a questão do melhoramento da energia para os nossos agricultores, vamos a luta porque se nós estarmos organizados, gritarmos juntos, vai ter eco e nós teremos vitória com certeza, muito obrigado”. Presidente Valdir: “Muito obrigado ao Deputado Edegar, nós vamos prosseguindo o trabalho aqui e vamos passar a palavra à concessionária na pessoa do seu representante Marciano, apara que ele faça as suas considerações, faça a sua explanação e em seguida a Câmara de Vereadores vai colocar a sua posição frente a esta situação e aí nós vamos abrir a palavra para os inscritos, para o público que quiser se manifestar e depois no final nós vamos partir para os encaminhamentos. Então com a palavra Marciano que vai falar pela RGE.” Executivo de Contas da RGE Marciano: “Quero saudar o Presidente da Câmara Senhor Valdir Zottis, o Prefeito Gilson que agora está ausente, o Deputado Edgar Pretto, o Klein que veio representar o Governo do Estado, em nome deles cumprimento todos da mesa. Então a RGE é a concessionária que tem o direito de distribuir energia aqui na região de Liberato Salzano. Quero deixar bem claro a gente é muito parceiro do município, Liberto Salzano a gente dá uma atenção especial, não é porque vocês acham que está longe da Capital é diferente e eu trouxe uma apresentação aqui para desmistificar o que é luz fraca e o que é energia trifásica, porque o povo fala muito que precisa de força, nem sempre é a trifásica, o que vocês precisam? Uma energia com qualidade, então na apresentação que vou fazer, uma apresentação meio breve de uns quinze, vinte minutos, para desmistificar e esclarecer bem o que é luz fraca e o que é energia trifásica, tem muita gente que confunde, que não consegue ligar os equipamentos e precisa de trifásica, então nem sempre é isso. Nós somos uma empresa regular, tudo o que a gente faz tem uma legislação que diz o que pode e o que não pode e aí vocês vão entender nessa apresentação que vou fazer por que às vezes tem participação financeira do cliente numa obra, então não é porque é RGE é porque a legislação exige. Vou começar a apresentação e se vocês querem intervir no meio e tirar alguma dúvida podem falar, depois o Presidente fará a explanação dele e a gente vai abrir para perguntas direto e pontuais, então quem se inscreveu, quem tem problemas, quem não se inscrever, não se sentir a vontade para falar no grande público pode me procurar depois que a gente pode atender também. O que é o foco hoje, aumento de carga em unidade consumidora e qualidade de energia. Começar com um breve histórico de como surgiu a RGE, como todos sabem a RGE surgiu da privatização da CEEE, ela foi fundada em noventa e sete, é uma concessionária de serviços públicos que atua principalmente na distribuição de energia na região norte e nordeste do estado, nós atendemos duzentos e sessenta e quatro municípios, 51% dos municípios do Rio Grande do Sul e atendemos um milhão e trezentos mil clientes, em dois mil e seis 100% do nosso capital era da empresa CPFL-Energia, então ela é uma empresa totalmente nacional, não tem mais capital externo que nem nos tínhamos até dois mil e seis. Aqui uns números nossos, então são duzentos e sessenta e quatro municípios, a população atendida é quatro milhões de pessoas, um milhão e trezentos e cinquenta mil clientes, nós temos oitenta e oito mil e duzentos transformadores instalados aí. A nossa região no estado é uma com os melhores indicadores socioeconômicos, a região Norte do Rio Grande do Sul pela concentração de industrias e produtores rurais, é uma região muito rica no estado , essas são as principais cidades da nossa área de concessão, a mais próxima nossa é Passo Fundo e este aqui é o meu campo de atuação. O que eu sou na RGE? Eu sou Executivo de Contas do Poder Público, eu atendo prefeituras, entidades e clientes especiais, Emater, Sindicatos, Câmaras de Vereadores, eles têm o canal direto comigo, então para a gente organizar essa audiência pública a gente fez contato com o Presidente da Câmara e organizamos direto, então esse é um canal de atendimento especial, eu fico em Palmeira das Missões, a minha região são vinte municípios, tem cento e quarenta e um mil habitantes e a gente faturou no último ano um bilhão oitocentos e oitenta e quatro milhões, essa é a nossa região. Como funciona a nossa logística operacional, vocês dizem: não tem escritório da RGE aqui em Liberato Salzano, nós temos as Eas que a gente chama que são a nossas equipes de atendimento, então a EA que atende aqui ela fica em Constantina, nós temos quatro equipes que ficam direto ali, eles ficam sempre ali e tem a área um que eles pertencem que fica em Palmeira das Missões, qualquer contingência, temporal que der vem a equipe de Palmeira das Missões ajudar, então só tem quatro equipes, não, se precisar a gente trás vinte, trinta o que for, se der temporal muito grande a gente tem que trazer força de trabalho de toda a área do estado. As características dos nossos municípios, então até mil cliente são 97; até dois mil cento e sessenta e três; de dois mil a dez mil nessa classe se enquadra Liberato Salzano nós temos setenta e nove municípios, de dez a quarenta mil dezoito e acima de quarenta mil treze. Então dá prá ver que o nosso grande foco de consumidores está em municípios pequenos, a gente dá atenção para municípios pequenos porque é onde está a maior parte dos nossos consumidores. Nós temos uma peculariedade que são muitos municípios sem acesso de asfalto, essas manchas mais escuras são municípios que só têm acesso por estrada de chão, isso dificulta um pouco o atendimento, às vezes vocês ligam no 0800 e demora, não é o caso de Liberato porque vocês têm acesso asfáltico, não é um asfalto muito bom mas tem cidades que não tem nenhum acesso asfáltico, isso é um pouco do que a gente enfrenta no dia a dia, então cai um poste numa lavoura ‘Bhá mas só um poste caído e fiquei seis horas sem energia’ , mas é que teve que arrastar um caminhão às vezes eles levam no braço um poste de madeira, deslizamento de estradas às vezes atrasa nosso atendimento, áreas alagadas, então isso tudo faz parte do nosso trabalho. Como que funciona a questão da tecnologia, hoje nós temos um tempo de operação que muita gente imagina que tem que ir no escritório para reclamar que está sem energia. Agora já está mais disseminada a questão do tele atendimento, você liga da linha que você mora, Linha Peixe, Linha São José, ‘tô sem energia’ vai cair lá no centro de atendimento em Caxias do Sul, eles têm sistema de rastreamento das equipes, eles vão ver onde está a equipe mais próxima para despachar esse serviço, se vocês tivessem que vir no escritório teria que ser no horário comercial, teria que se deslocar de sua casa até a cidade, com isso diminui a agilidade no nosso atendimento. Nós temos monitoramento do tempo on-line, a questão de raios a gente tem isso tudo on-line numa tela na parede, vai aparecer depois aqui, que eles ficam monitorando todos os movimentos dos temporais. Essas estações atmosféricas da direita a empresa mesmo comprou e instalou em pontos estratégicos, todas as nossas substações têm, no caso de vocês aqui fica em Sarandi, então Sarandi, Palmeira, Santa Rosa eles sabem de onde está vindo o temporal e que intensidade vai vir. Então a gente tem como prever isso. Aqui como aparecem as camionetinhas, aqueles quadradinhos são camionetinhas, então tem uma atendendo um cliente, tem uma disponível que não tem serviço emergencial, outra disponível e uma que está indo atender outro cliente, vai ligar um cliente que está sem energia lá no meio, ele não vai mandar a camionete que está mais longe, vai mandar aquela que está mais perto, vai agilizar o atendimento ao cliente. Esse é o nosso centro de operações em Caxias, então aquela tela no fundo, todas aquelas imagens embaixo são previsão do tempo, raios tempestade, como está vindo, então tem dez pessoas que trabalham vinte e quatro horas, sempre tem turno e alguém trabalhando lá. Aqui nos últimos anos nós realizamos obras, projetos, atendimentos e serviços técnicos. Então deu oitocentos e cinco mil atendimentos emergenciais, o que emergencial, a falta de energia, uma árvore que caiu, um poste que deu um temporal e quebrou. Dois milhões quinhentos e cinquenta e quatro mil atendimento comercial, então é ligação, corte, uma casa que quer trocar a caixinha. Vinte e nove mil e cento e dez obras e trinta e quatro mil projetos. São números muito grandes, mas depois eu tenho só de Liberato Salzano para vocês verem que a gente está investindo aqui também. Então o que é o foco nosso? Aumento de carga, vocês que devem estar sofrendo com isso aqui, quer ligar o equipamento e não consegue ligar. Como que é o nosso sistema de distribuição de energia? Tem a usina que gera energia, é interligada no Brasil inteiro, tem dado muito problema lá pro Norte a gente tem visto no noticiário os apagões, porque o sistema é interligado, dá um problema na Usina lá de Minas Gerais o Norte fica sem energia. O nosso tem como separar, mas é tudo interligado, então ele gera, as principais geradoras Itaipú, Gerasul, CEEE e Coprel, transmissão: essas torres que levam energia da usina até as substações. Aqui em Liberato acho que passam duas grandes torres no interior, ela chega até a subestação, no caso aqui a que alimenta Liberato Salzano fica em Sarandi, lá ela rebaixa, a tensão vem em duzentos em trinta e um mil volts, não tem como duzentos e trinta e um mil volts numa casa, vai explodir e pegar fogo, então rebaixa para uma tensão de vinte e três mil volts e trás de Sarandi até aqui, aqui, na via pública tem os transformadores para duzentos e vinte, trezentos e oitenta que é o que vocês têm na tomada de vocês. Então esse é o sistema e como ele funciona. Então o que é qualidade de energia? O aumento de carga, rede trifásica ou monofásica, ou ramal de profundidade. O que vocês sabem? A luz está fraca . Então aqui vai desmistificar o que é cada coisa e porque que ela enfraquece, e o que regra isso é o módulo oito do Prodisti, que como eu disse para vocês é uma normativa do Governo Federal que diz o que nós podemos fazer, o que nós devemos fazer e se nós não fizermos o que está na normativa nós somos multados. Então quais os problemas que acarreta para vocês, para quem está ligando uma coisa na tomada, queda de energia, muita falta de energia, oscilação, aquela luz que fica piscando, luz fraca e luz piscando realmente, então isso é diferente da luz trifásica ou monofásica, não é por ser trifásica ou monofásica que ela vai piscar. Como foi no princípio, então quando se podia fazer a rede como o Edgar falou antes tinham que pagar toda a rede e a trifásica era muito cara não se tinha condições. O que tinha nas propriedades antigamente? Uma lâmpada, uma geladeira, não tinha ordenha, não tinha forno elétrico, não tinha microondas, prá aquela época foi suficiente a rede, então se fazia monofásica ou bifásica, trifásica era praticamente só para as áreas urbanas, ou só quem tinha muito dinheiro que conseguia levar uma rede para a área rural, então acabou que foi sobrecarregando o sistema, é a mesma coisa que a gente ter uma carreta e querer puxar ela com um fusca, não vai mexer, tem que ser um cavalinho de uma carreta, então isso que está acontecendo, era uma rede para uma lâmpada e uma geladeira foi se ligando mais equipamentos e sobrecarregando o sistema. Como se define se ela é monofásica ou trifásica, então na área de concessão da RGE se a potência instalada é até quinze mil watts, o que é isso? Todos os equipamentos que vocês têm na casa, chuveiro, forno elétrico, batedeira, tudo, realmente tudo anotado numa folhinha, somado deu vinte mil watts já está em sobrecarga a monofásica, que isso ta ocorrendo geralmente na maioria das propriedades. Então foi colocando uma ordenha, um resfriador, um ar condicionado e nem se importaram, acho que até por falta de conhecimento, toda a vez que você adquire um equipamento novo você tem que informar a RGE, prá nós sabermos que está entrando mais carga naquele ponto da rede, hoje se pegar nosso sistema, vou chutar o número aqui, mas mais de 80% não está atualizada as cargas, então vai ter uma ligação feita em oitenta e cinco e ta lá dizendo que ele tem,duas lâmpadas, um chuveiro e uma geladeira e não diz que ele comprou um microondas, que ele tem uma sala de ordenha, que ele tem um resfriador. Então esse é o problema, até quinze mil watts na monofásica não vai ter queda, não vai ter oscilação, não vai ter luz fraca, porque ela é fraca, porque passou do ponto da carga aí ela vai começara a dar problemas de queda e manutenção. Isso aqui é uma foto de uma rede trifásica, o que são os componentes? Os três cabos de alta tenção em cima, o transformador, a rede de baixa tensão que é aquela deitada, o ramal de ligação que vai até a caixinha do medidor e depois da caixinha para casa. Como que se define o sistema? Deve suportar a carga demandada, então se é quinze mil não vai ter queda a monofásica, vai funcionar bem, se tem queda é porque tem mais de quinze mil watts ligado nela. Instalações novas procure sempre ter o transformador em frente a residência, então as obras novas que saem o transformados vai lá em frente a casa ou o mais próximo possível, não tem mais o transformador lá em cima na estrada e umas baixas tensões uma que atravessa o rio a outra que atravessa o outro rio que isso também dá queda, se a carga é compatível com o sistema monofásico não deve ocorrer problemas. A trifásica, então aqui os limites até quinze mil watts não pode ter queda a monofásica, vai funcionar bem, de quinze a vinte e cinco bifásica e acima de vinte e cinco trifásica, então a RIC forneceu uns limites de cada tipo de estabelecimento e o que é esse RIC, é a normativa que diz qual tipo de fornecimento para qual tipo de carga que atende os aspectos de segurança, também são levadas em consideração os investimentos, então não vou colocar uma trifásica na beira do rio para uma sala de pesca, conforme a carga é o tipo de distribuição, o que é o efeito que causa? Luz fraca, lá na sua residência você vai ter luz fraca. Como que se resolve o problema de luz fraca? Três grandes canais, necessidade de melhorias no sistema elétrico pela concessionária, Resolução 505 Prodisti, então tudo o que a gente faz tem uma norma que diz como é. O que é isso? Tá dentro dos quinze mil watts mas mesmo assim está fraca, por que? Porque as vezes o transformador está muito longe, tudo dentro dos quinze mil não pode ter queda, se tiver é responsabilidade nossa, tem que resolver o problema sem custo para o cliente. Alta profundidade, isso vai ter uma fotinho depois e vou explicar o que é, pode ser tratado como aumento de carga e tem participação financeira do cliente, eu vou explicar porque eu o cliente tem que pagar a participação. Aumento de carga sem comunicar a RGE: o que é? Começa ligar equipamento, um vizinho aqui, outro ali, um não consegue tomar banho quando outro liga a ordenha e a gente não sabe disso, prá nós, no sistema o transformados não está em sobrecarga, porque? Porque cada um só tem uma lâmpada, um chuveiro e uma geladeira, então o que é importante? Comprou um equipamento novo atualizar a carga para nós sabermos que aquela região está em sobrecarga. O que é o ramal de profundidade? Por questão de custos antigamente se pagava a obra inteira e ‘não vou colocar na estrada geral, eu coloco a minha caixinha e puxo trezentos metros até minha casa’ Então qualquer ramal depois da caixinha a partir de cinquenta metros dá queda de tensão, vai sair duzentos e vinte da caixinha, se for cem metros vai chegar duzentos e dez, se for duzentos metros vai chegar duzentos e não vai ter qualidade de energia, nesse caso tem participação financeira do cliente, não é a RGE que definiu isso, é a legislação, porque? Na época o cliente não quis pagar até a casa dele, só pagou até a estrada, se aceitavam, hoje já não se aceita mais, então pagou até a estrada, puxou um ramal de quatrocentos metros, prá eliminar esse ramal dá prá fazer, tem como fazer o projeto com participação financeira do cliente, coloca o transformador lá na casa. Esse é um dos grandes problemas, o ramal de profundidade. E o que às vezes o pessoal fica muito bravo, a gente vai lá e mede a energia, quem tem luz fraca já deve ter visto esse aparelhinho branquinho, é uma caixinha Branca que é instalado quando o cliente reclama que tem luz fraca, ele fica no mínimo sete dias medindo vinte e quatro horas como é que está a luz de vocês . Então as vezes é feito a medida e vem uma cartinha prá você dizendo que está bom. ‘Mas como que tá bom se eu não consigo ligar meus equipamentos?’ Porque o nosso ponto de entrega é no medidor, depois do medidor se tiver quatrocentos metros nós não podemos nem intervir porque é particular do cliente. O nosso ponto de entrega é na caixinha, até se romper um fio da casa até a caixinha nós não podemos emendar por força da legislação, é propriedade do cliente, então esse ramal de profundidade tem participação financeira do cliente para eliminar ele, Por que? Porque a legislação diz isso. O que é uma rede padrão, tensão na baixa tensão, estando de duzentos a duzentos e trinta é adequando, então vai ter duzentos e vinte e quatro na hora que não tem quase nada ligado, você vai ligar o equipamento, ou o vizinho está a duzentos metros, tá duzentos e dezesseis, é uma queda calculada, existe queda no fio, no transformador sai uma tensão e lá na casa se tiver dois, três vãos vai chegar um pouco mais baixo. Tensão no ponto de entrega sai duzentos e doze, liga os equipamentos é duzentos e dois, beleza, esse é o estudo que é feito para fazer uma rede, só que aí começa todo mundo ligar equipamentos e não nos avisam, ele baixa a régua e nós não sabemos disso porque todo mundo ligou a revelia, que a gente chama, sem declarar a carga, então ela vai atirar para duzentos e dezoito no transformador e quando chegar lá vai estar cento e oitenta, esse é o maior problema que existe hoje, o aumento de carga sem informar a concessionária. Como que se resolve? Até quinze mil watts a RGE faz a melhoria no sistema monofásico mesmo, sem custo. Acima de quinze a vinte e cinco bifásico e não se usa praticamente porque é o custo de uma trifásica para fazer, então acima de vinte e cinco é trifásico e nesse aí tem participação financeira do cliente, porque? Porque altera a condição da rede, ela tinha uma faze e tem que lançar mais duas, e a legislação é bem clara, tendo acréscimo de fazes haverá a participação financeira do cliente. Então esse aqui é o grande problema que está pegando, os aumentos de carga não informados que pro sistema estaria boa, mas não é só aquilo que tem ligado, tem bem mais equipamentos. Então como que resolve? Até quinze mil watts reclama para a RGE de luz fraca, é colocado o equipamento no poste para medir, sendo constatado é feita a melhoria sem custo nenhum, monofásica mesmo. Se tiver que complementar fazes trifásica, como é o caso de alguns projetos que já estão em andamento, o caso da Linha Vitória que o Gilson comentou antes, tem tensão de carga porque passou de carga, na agüenta mais os quinze mil watts. Então Liberato Salzano, esses investimentos eu tirei do nosso sistema só o município de Liberato Salzano. Então dois mil e quatro a dois mil e onze nós investimos um milhão novecentos e quatro mil, novecentos e quinze reais aqui na região, então tem as quantidades de obras do lado e o valor ano a ano. Dois mil e doze foi feito um investimento muito grande aqui na região, aquilo que tá em vermelho, melhorias de BT. Como é a fonte de energia antes de Liberato Salzano? Vinha de Sarandi a Constantina e de Constantina a Liberato, se batessem num poste lá no Cescon, lá em cima, ficava Constantina e Liberato sem energia. Então a RGE investiu numa segunda fonte de alimentação seiscentos e trinta e quatro mil reais de Rondinha a Constantina, tem uma rede nova por dentro, se um dia alguém passar por ali, foi para atender vocês e Constantina. Então dá um problema lá no Cescon, lá em cima na 386, a gente desliga e liga Constantina e Liberato por Rondinha, então é uma segunda fonte de alimentação. Então é uma outra substação que a gente investiu no ano passado aqui, foi investido um milhão cento e oitenta. Melhorias de BT, aquela linha de baixo de oitenta e dois mil é as melhorias de rede monofásica, é o caso que falei antes, até quinze mil watts, colocou o transformador na frente da casa do cliente, foi investido oitenta e dois mil. Rede secundária também é luz fraca duzentos e cinquenta e um mil, universalização é extensão de rede nova, luz para todos quatro mil. Por que está tão baixo luz para todos? Ele migrou de luz para todos para universalização. O Governo criou na primeira faze, que o luz para todos foram fazes, em dois mil e oito foi a primeira faze, dá a rede a caixinha e as lâmpadas dentro de casa, tem que fazer tudo, e a RGE já atingiu a menta, cada empresa dependendo do tamanho tem sua meta, em dois mil e dez a gente já atingiu, então o que o Governo disse? ‘Não, agora tu só faz a rede, tu não bota mais caixinha.’ Então é por isso que as obras novas agora também não estão vindo com as caixinhas. ‘Há mas fulano fez a dois anos atrás ganhou a caixinha e mais três lâmpadas’. É, mas a legislação migrou para a universalização, a rede a gente faz igual. Aqueles quatro mil, esses dois mil e pouco que tem esses resquícios, é algum que ficou que na época o pessoal não tinha terminado de construir a casa e terminou agora a pouco então não foi feita todas as obras ainda. Então esse ano aqui, redes secundárias, já foi investido cinquenta mil reais em melhorias e universalização cento e dez mil também em melhorias de energia aqui na região, só em Liberato Salzano. Aqui a regra sobre participação financeira, por que que veio para pagar tanto para colocar trifásica, essa aí é a cópia da Lei: A distribuidora deve atender gratuitamente a solicitação de aumento de carga da unidade consumidora grupo B desde que a carga instalada após o aumento não ultrapasse 50 Quilowatts. Opa, mas antes eu falei 15 e agora é 50, não ultrapasse cinquenta e aquela palavra ali, ‘desde que não seja necessário realizar acréscimo de fazes’. Então se tem sobrecarga lá numa rede trifásica que quando fizeram a rede o transformador era de quinze e hoje iria um de quarenta e cinco e já trifásica, também é sem custo. Então não pode mudar a condição da rede, mudando a condição tem participação financeira. Qual o fluxo? O Cliente liga 0800 ou o conveniado que tem aqui o Móveis Alchieri, acho que é se não me engano, e aí é feito um estudo, existe necessidade de obra? Não, a RGE autoriza a atualizar os equipamentos, então é isso que vocês têm que fazer, atualizar os equipamentos para a RGE enxergar se está comportando ou se já está em sobrecarga. Primeira coisa, não dá para atender, a RGE estuda a localização do circuito pra ver que tipo de obra tem que fazer, aplica a resolução para a parcela referente a aumento de carga, ou executa obra de melhoria. Tá fraca a luz, é menos de quinze mil watts, monofásica resolve a RGE paga toda a obra, tem que aumentar as fazes, colocar trifásica, é feito um cálculo conforme a legislação que só com o projeto pronto dá para saber do cálculo, por isso que as vezes muita gente ‘Bhá eu queria colocar uma trifásica e queria saber quanto é que vai custar?’ O eletricista não vai te dizer, o cara que ta fazendo o levantamento não vai te dizer, tem que ter o projeto pronto, porque o que que joga no sistema? Joga a distância da rede, quantidade de postes, quantas famílias vai beneficiar, quantos transformadores para daí dizer o que cada um tem que pagar. Então informações gerais sobre aumento de carga, a RGE vem investindo em obras estruturais, suas linhas de transmissão e substação estão preparadas para suportar mais cargas. Então diferente da CEEE como o Edgar falou antes, nós temos investido muito em substações. A fonte de vocês, tem uma substação lá em Erval Seco que é da CEEE, ela vende energia para a RGE que vai até Palmeira, lá tem um transformador, é uma linha de transmissão. Essa linha de transmissão vem até Sarandi e rebaixa para atender vocês aqui, a substação está tranquila, se hoje quiser colocar uma industria aqui em Liberato de mil KVA a gente vai fazer o estudo e vai liberar a carga, não é problema de substação, o problema está nas redes rurais, que forma feitas monofásicas antigamente e que aí acaba envultando no custo nós não temos como prever os consumidores instalando mais equipamentos nas propriedades, por isso a necessidade de antes de comprar novos sistemas comunicar a RGE. Prá quem está pensando em colocar um aviário, quem está pensando em colocar um chiqueirão ou uma ordenha, tem que informar antes nós, que por mais que precise de uma obra monofásica, ela não si de um dia para outro, tem um prazo de cento e oitenta dias entre o projeto e a rede estar pronta. Claro ‘eu vou colocar uma sala de ordenhas com vinte, trinta vacas de leite o mês que vem’. Não sai a rede nesse tempo. Tem um período de comprar material, programar para desligar a rede, às vezes desliga uma linha inteira, então tem que considerar esse prazo aí. Somente com essas informações a RGE pode preparar as redes garantindo que essas cheguem as propriedades para suportarem as cargas que serão ligadas. Então vocês informam o que vocês querem ligar, a gente faz o projeto, reforça pode ligar e trabalhar sem problemas nenhum. Não é que tem que ser trifásica, dependendo o equipamento monofásica vai atender bem e vai resolver o problema, Solicitações de aumento de carga devem ser comunicadas com antecedência mínima de cento e oitenta dias da previsão da ação para que sejam providenciados estudos, projetos e realização das obras, isso é o que eu falei antes, vou colocar uma empresa, uma industria aqui vai precisar de quinhentos Kva, isso tem que informar antes porque vai precisar de uma obra grande, após trinta dias da solicitação é encaminhada uma carta com as informações sobre os prazos da realização da obra e se tiver participação financeira, então comunidades que é mais de uma pessoa tem que escolher um como procurador que a gente chama que a esta pessoa vai vir o termo de opção dizendo o custo para a obra, depois aquela comunidade tem que se reunir com os outros vizinhos e fazer um racha do valor que deu para se executada essa obra, todas as solicitações devem ser endereçadas a concessionária contendo o máximo de informações para a carga ser ligada, então não adianta esconder ‘Bhá mas se eu colocar esse motor vai me sair muito caro’, mas tu fazer uma obra, gastar e depois não conseguir trabalhar, não adianta, então se vai fazer o reforço declara tudo que tiver ligado, não esconde, ‘Bhá é um motor de cinco mas vou dizer que é de um e meio’, beleza, nós vamos fazer o estudo para um e meio, vamos liberar um e meio e não vai funcionar o teu motor de cinco porque o estudo foi feito para um e meio, então tem que ser uma coisa bem transparente, é isso que eu tenho, é isso que eu preciso ligar. Quando o sistema é mono ou trifásico, então como se define, depende da carga que será ligada, até quinze mil watts monofásico, de quinze a vinte e cinco bifásico e acima de vinte e cinco só trifásica. Dependente do sistema não pode ter problemas, então não é porque é monofásica que vocês têm luz fraca, é porque está em sobrecarga, se existe problemas o que vocês devem fazer? Registrar na RGE, ou vai faltar energia, cair a chave, cair a chave e cair a chave, ou a luz vai estar fraca, piscando ou aumenta a carga para resolver, então tem que informar a RGE, atualizar a carga e já fazer uma reclamação de luz fraca, dizer ‘eu tenho isso ligado e minha luz tá fraca e eu não consigo ligar’, aí é instalado aquele equipamento que a gente chama muqui, ele fica medindo, sete dias no mínimo, pode ficar até dez, doze dias, que vai aparecer todos os horários do dia, horário de pico, de madrugada ou de manhã, para fazer o estudo. Se não existe problemas e o cliente quiser informar que haverá aumento de carga deverá ligar na RGE. Então assim: ‘Bhá, eu não tenho problemas ainda, mas eu não lembro, liguei em noventa e dois a minha luz e nunca mais atualizei’, relaciona o que tem e atualiza, ou no 0800 ou no Alchieri para dar certo a carga. Solicitação informando o tipo de equipamento e potência que serão ligados, como que se encaminha? No 0800, nas agências que é o móveis Alchieri, tem uma novidade, um torpedo, já faz mais de ano que está ativo, então o que ocorre num temporal, esse aqui é exclusivo para falta de energia, vai ter momentos que vai congestionar, dá um temporal em toda a área de concessão da empresa a empresa não vai ter vazão para todas as ligações, vocês podem mandar mensagem do celular para esse número 27350, com a palavra luz e o número conosco, só para falta de energia, em seguida vem um protocolo e já vai ser despachado para uma equipe como eu mostrei lá no inicio anteriormente, se o 0800 não atende, pode mandar mensagem, não tem custo essa mensagem , então manda do celular que já gera o evento também. No site também pode ter atendimentos e atendimentos especiais como é o caso desse, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Câmara de Vereadores, e entidades podem organizar reuniões, combinam comigo antes o que é o assunto, no caso hoje é qualidade de energia, pode ser outras coisas, não tem problema nenhum, a gente combina marca e vem esclarecer como que funciona. Então no âmbito geral, prá esclarecer como é aumento de carga e luz fraca é isso que eu tenho de material. Acho que agora o Presidente vai dar uma palavra depois a gente abre aos questionamentos de vocês, obrigado pela atenção de todos.” Presidente Valdir: “Muito Obrigado ao Marciano pela explanação, um tanto técnica, mas é assim mesmo. Eu quero apenas, a título de Presidente desta casa dizer que a fincão nossa enquanto Vereadores é de tentar, ou pelo menos não ser arrogante e achar que nós temos a condição de representar na plenitude os interesses de todo mundo, mas a nossa condição é nos sentirmos minimamente n compromisso de tentar representar os interesses da nossa comunidade, e pra representar os interesses de nossa comunidade não basta a gente, como vereador, apenas ir visitar o eleitor que votou para cada um ou ir lá falar mal do outro vereador ou enfim, contar causo, fazer fofoca ou fazer favores de outras formas. Representar verdadeiramente os interesses da comunidade é lançar mão de fato do exercício do parlamentar que é ouvir os interesses e os anseios da comunidade e tentar junto com a comunidade buscar possíveis soluções, não é se intitular o dono da solução é fazer, de fato, atividades como nós estamos propondo hoje aqui, debater os problemas e tentar de forma conjunta buscar soluções, então é esse o exercício que estamos fazendo aqui hoje. Queremos dizer que nesse momento estamos aqui na condição de estar desse lado da mesma como posição do Regimento Interno, mas eu quero deixar bem claro aqui que a nossa posição, a posição da Câmara de Vereadores no sentido de buscar a solução para esse problema, nós estamos no lado de lá da mesa, estamos junto com a comunidade na tentativa de buscar essa solução. Essa atividade como já falei no começo ela foi motivada pelas inúmeras reclamações que nós temos ouvido da nossa comunidade sobre essa questão da qualidade da energia elétrica, sobre a carência de força, sobre a ausência de manutenção nas redes, sobre a morosidade no restabelecimento da energia, nos dispomos a convocar essa atividade para juntos tentarmos estabelecer uma possibilidade de solução. Queremos dizer da preocupação da Câmara no que diz respeito a condição de permanência dos nossos agricultores no meio rural, haja visto que foi colocado aqui por parte do Governo do Estado, por parte também do Deputado Edgar e é notório que grande partes dos investimentos das empresas concessionárias na área de energia são feitos no setor urbano, nas regiões urbanas por conta que o maior número de consumidores estão na área urbana, nós estamos preocupados de que, aqui no nosso município a grande maioria da nossa população ainda está morando na área rural, boa parte da nossa juventude ainda está morando na área rural e nós estamos verdadeiramente preocupados com o tema da sucessão nas pequenas propriedades, não existe nenhum jovem que vai querer ficar na propriedade se não tem as condições e os insumos mínimos para melhorar a sua condição de vida, pra melhorar a automação dos serviços que tem que fazer, muitas vezes de forma braçal lá na sua comunidade e ter o mínimo de condições de acesso ao serviço e ao insumo básico fundamental que é a energia elétrica de boa qualidade para garantir que ele consiga melhorar, que ele consiga humanizar o seu trabalho, estamos preocupados porque o município tem desenvolvido ou anunciado programas de apoio às nossas propriedades e muitos casos tem tido dificuldades de execução por conta da dificuldade na questão da energia elétrica. Temos ainda, como falou o Prefeito anteriormente, propriedades que agora, com a instalação na nossa região do frigorífico Agrodanielli, tem uma possibilidade real dos nossos produtores que tiverem interesse, dentro do processo de diversificação da nossa agricultura, produzir frangos para melhorar a sua renda, para melhorar a sua qualidade de vida e todos nós sabemos que a instalação de um aviário é um investimento altíssimo, nós temos aqui na platéia agricultores que já estão com o investimento praticamente pronto. Investir num aviário de frangos é um investimento em torno de quase meio milhão de reais, isso é muito alto e de um risco muito grande que eu admiro aqui a coragem daqueles que tomaram a iniciativa e estão já em faze avançada na instalação de seus aviários diante dessa condição da energia elétrica. Nós temos a oportunidade agora da instalação de pocilgas como falou aqui o Prefeito, de integrar pessoas que têm vocação e têm vontade de investir na suinocultura, mas também está nesta mesma condição, tem essa mesma necessidade de insumo básico que é a energia elétrica e temos a grande maioria dos nossos produtores de leite que tem enfrentado dificuldades, o município implementos a pouco tempo o programa de estímulo a bacia leiteira. As cooperativas que estão aqui têm conversado periodicamente conosco e têm se queixado da dificuldade que é estimular o produtor, hoje os produtores estão estimulados a investir na atividade por conta do preço do leite e por outro lado têm dificuldade de investimento porque para ampliarem seus equipamentos para ampliar a sua produção e melhorar sua atividade, bate no teto de ter a capacidade da rede elétrica absorver esses equipamentos mais potentes que vão melhorar, por conseqüência, a sua produção lá na propriedade. Então esse é o intuito da Câmara de Vereadores, é ser uma parceira na solução dos problemas, nós sabemos que esse problema envolve vários atores, de um lado a empresa cessionária dos serviços, nós entendemos que é preciso envolver nesse debate outros atores e trouxemos hoje aqui, que é o Governo do Estado, o Governo Federal, que é a anel que é a agência reguladora. Acreditamos que é importante envolver a mobilização regional, depois nós vamos Alencar aqui algumas propostas, por isso está aqui também o Presidente da Associação das Câmaras de Vereadores e no final do debate vamos ver se damos o andamento no sentido de mobilizar também as Câmaras de Vereadores para engrossar esse debate porque é um problema que precisa ser dado uma solução para todos. Quero agora passar a palavra para quem de fato veio aqui, não só para ficar ouvindo discurso, mas também para vir aqui dizer o que pensa, dizer o que sente, criticar se for o caso, o Poder Público, a Câmara de Vereadores se não está representando a altura, mas também colocar as suas dúvidas, as suas angústias e também se tiver sugestões para solução dessa condição a gente levantar sugestões. Antes de passar a palavra aos que estão inscritos eu queria apenas deixar uma pergunta para ser respondida depois, quem sabe pela RGE quando a RGE tratou aqui e disse que a maioria da população está ampliando o seu consumo, ta ampliando o número de equipamentos enfim, e não está comunicando a RGE. Eu queria depois das manifestações que a RGE respondesse para nós de quem é a responsabilidade pela atualização do cadastro individual das unidades consumidoras que são as propriedades e também para a gente poder tirar um encaminhamento em relação a esta dúvida, a esse questionamento. Quero de imediato passar a palavra para quem está inscrito, não tenho a lista de todos os que se inscreveram e vou passando a palavra por representatividade, para as entidades com representatividade e depois que quiser fazer uso da palavra pode levantar o braço, fazer a inscrição que a nossa assessoria nos ajuda a fazer o controle, o Oliveira está com o microfone sem fio e vai levar o microfone até quem quiser se manifestar ou quem quiser vir falar aqui na tribuna fique a vontade e eu acho que até fica melhor falar aqui da tribuna. Quem por ventura se inscrever e no momento que alguém falar aqui e a pessoa se sentir contemplada pode abrir mão da inscrição, se quiser, para a gente andar com maior agilidade o nosso trabalho aqui e a gente poder sair um pouco antes desta atividade, então passar de imediato a palavra ao Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais que por extensão representa toda a categoria. Antes quero pedir para que a gente se atenha ao tempo de no máximo três minutos por intervenção”. Celso Delarmelin, Presidente STR. “Como o Valdir falou aí, em nome dele que é o Presidente da Câmara, em nome do Prefeito que está aqui presente, as autoridades do governo do estado que se retiraram por outros compromissos, eu queria cumprimentar a todos e a todas vocês que estão aqui presentes, uma platéia muito boa, ainda coincidiu com a nossa missa tradicional da saúde se não teria o dobro de gente e eu estou aqui mais para reivindicar. A gente está aqui para criticar um pouco, muitas vezes a morosidade da RGE quando a gente solicita. Eu tenho reivindicado em 2012, está lá na minha própria propriedade, depois vou mostrar aqui os documentos que tirei foto hoje pela manhã, a troca de poste, estão podres, há um ano e meio, dois anos trás ocorreu um temporal que vocês viram agricultores perdendo um monte de coisas de consumo, carne e alimentação e ficando oito dias sem energia elétrica, Então a reivindicação que eu fiz foi para a troca desses postes podres e mais para a roçada, manutenção e a roçada embaixo das redes, hoje lá as árvores estão passando no meio dos fios o que é um perigo, todo mundo alerta para o perigo da energia elétrica, os postes estão servindo para o abrigo de pica-paus, furaram os postes e estão se abrigando lá, a dias atrás solicitaram para mim trocar o quadro de luz, troquei, mil e poucos reais, na sexta feira o cara da RGE veio ligar a luz para mim, quando foi subir no poste cavoucou um pouquinho e ‘não, aqui não dá para subir, o poste vai cair, segunda feira eles vês trocar o poste’, tudo bem, na segunda vieram com o caminhão e ergueram o cara lá em cima com o guindaste para ligar a minha rede, e se esse poste cair a RGE vai se responsabilizar pelo que eu gastei? Eu cumpri o meu dever e a RGE está aonde? São coisas que não dá para deixar passar. A questão aqui, a mata, vou deixar contigo depois esses documentos, postes aqui furados, os picapaus fazendo ninho dentro, não sei se o IBAMA vai deixar, ou o Poder Ambiental, tirar por causa do bichinho que está dentro, mas os fios estão no meio, são tantas coisas, o poste aqui esse mesmo que o picapau está fazendo o ninho vai se partir em dois, está em pé porque dois rabichos seguram se não esse poste vai descer, uma hora dessas pode ocasionar uma tragédia, aí atravessa a estrada, passam alunos, criações, tem potreiro e pode cair em cima de uma cerca elétrica e eletrizar toda a cerca. Então trouxe aqui tudo documentado para mostrar e fez um ano em março deste ano que eu reivindiquei. Aqui tem o produtor, número do produtor, deixei aqui com a assessoria também, em dezembro, dia 13 de dezembro do mesmo ano solicitei novamente, a RGE, em março quando solicitei. Em abril, aliás, no mesmo dia vieram, em trinta dias iriam fazer a roçada, trinta dias úteis, mas esses trinta dias úteis já é um ano e meio, não sei que tamanho tem os trinta dias deles, e os postes até hoje ninguém veio trocar. O poste do transformador está caindo e lá é uma coisa, se evita uma tragédia ou depois uma longa demora para a troca desses postes que se der um temporal lá, a sorte é que não está dando se não vamos ficar vários dias sem luz. Do contrário disse bem o Prefeito primeiro, nós temos um município que se vê, olha a quantia de agricultores aí presentes, alunos, juventude, tem duas barragens saído aqui na nossa divisa com o município e estão louqunhos para vender energia. Ou a RGE dá a concessão para outra empresa ou vai solucionar os nossos problemas, então estou falando em nome de, acredito que toso mundo está aqui prá isso, já foi falado, é luz fraca, as comunidades tem lugares aí que não dá para ligar o som numa promoção porque cai a Energia, então seria isso, em nome do Sindicato, em nome da minha presença aqui para defender os agricultores a gente reivindica isso, mas agilidade na manutenção das redes e melhorias na força da nossa e energia elétrica, muito obrigado”. Presidente Valdir: “OK, muito obrigado ao presidente do Sindicato Celso Delarmelin e dando sequencia convido o Presidente da Coocampo se quiser fazer uso da palavra. Tá bem, então em nome das Cooperativas, a palavra está a disposição do Anderson que vai falar em nome das cooperativas que trabalham a atividade leiteira e outras atividades.” Anderson: “Inicialmente o meu boa tarde a todos, aos componentes da mesa aos agricultores aqui presentes, o meu nome é Anderson, sou Gerente da Cotrisal aqui de Liberato Salzano e representante das Cooperativas e demais entidades de interesse do assunto de desenvolvimento agrícola. Eu acredito que as informações que o Marciano passou para nos sobre a RGE também contribuíram, inclusive o que o pessoal da mesa colocou, o deputado também. Eu penso e a Cotrisal pensa que todos tem deveres, pude notar que o Marciano nos colocou que, até gostaria de saber e o Marciano depois se puder esclarecer o que o nosso Presidente falou, até onde vai a responsabilidade de nós produtores ou nós empresa de informar o cadastramento desses equipamentos, porque muitos dos nossos agricultores vêm até as cooperativas do município e solicitam assistência técnica para aumentar a produção de leite, aumentar a sua capacidade de produção e isso gera retorno para o município, inclusive o município com um projeto muito bom na bacia leiteira e às vezes fica limitado a isso, então nós vemos com olhos que todos nós temos responsabilidades, mas gostaríamos de uma atenção um pouco mais especial. Quanto a questão do recolhimento de leite que é uma preocupação nossa e até gostaríamos de uma informação, o pessoal nos solicita em caso de falta de energia o recolhimento diário e sabe-se disso todos os que têm uma logística programada por vezes não é possível. No caso do produtor perder a produção dele, falando especificamente em leite, mas dá para se adiantar agroindústria também, essa indenização existe por parte da empresa, o produtor tem o direito de pedir ou são as empresas que recolhem ou que compram o leite que têm que se manifestar e arcar, é uma dúvida que me parece que todo mundo tem e as vezes um receio, se existe a possibilidade de pedir indenização ou talvez em conjunto melhorar, para que todos percam menos. Quando for o caso de novas instalações, também uma dúvida nossa, se no caso das cooperativas elas podem contribuir com isso ou prá quem elas pode recorrer para que antes do produtor fazer a instalação a quem ele pode solicitar o encaminhamento, você já disse Marciano que leva uns 180 dias. Então creio que nós produtores e cooperativas temos que entender que a gente tem que se antecipar um pouco do planejamento, então só para esclarecer mas ver se a gente pode adiantar isso e melhorar o nosso próprio trabalho, mas quanto a questão dos produtores e a Cotrisal em si, por vezes, na reunião de quinta-feira passada o pessoal comentou que tem lugares contemplados, até em visita com o Frizzo da Emater, visitando produtores de leite nota-se claramente que em alguns locais está funcionando de certa forma bem tranquilo, se puder ser feito esse levantamento junto com a Emater, talvez com a Cotrisal, Coocampo e as outras empresas que recolhem leite e demais instituições, que vocês possam contar com o nosso apoio, contar com o apoio da Cotrisal para melhorar esse problema, porque realmente, eu estou aqui faz um ano e meio somente e é uma preocupação muito grande do nosso pessoal. Então só para finalizar, agradecer a oportunidade de estar aqui e dizer para vocês que a Cootrisal está aberta para melhorar toda essa questão de energia também no que for, ou o que cabe a ela, obrigado”. Presidente Valdir: “Quero deixar a palavra para que a Emater possa usar esse espaço também representando toda a coletividade do meio rural”. Francisco Frizzo: “Inicialmente a minha saudação a todos, gostaria de parabenizar o nosso presidente Valdir por esta atitude, juntamente com os demais Vereadores aqui da Câmara. Administração atreves do Prefeito. RGE aqui presente, demais produtores, estudantes, enfim a comunidade e lideranças aqui presentes. Eu quero, em nome da Emater presidente, testemunhar o que nós encontramos e vivenciamos no dia a dia, é um problema sério dos agricultores querendo investir e tendo a dificuldade e sendo quase que impedidos por falta exatamente da questão da qualidade da energia elétrica, vale a pena salientar que Liberato Salzano há quinze anos atrás estava entre os dez mais pobres do Rio Grande do Sul, estava no comunidade solidária e hoje, com certeza deve ter duzentos municípios deste estado atrás de Liberato Salzano, e talvez por esse empreendedorismo, por esta coragem, por todo esse trabalho, está até pagando um preço pela deficiência de energia, veja que nós estamos aí elaborando projetos na área do leite, e estamos aí com a normativa 62 que já vem sendo prorrogada por muito e muito tempo, mas que a partir de setembro do próximo ano não tem mais prorrogação, entra em vigor de fato, e nós aqui 50% dos produtores ainda não têm um resfriador a granel e na maioria das propriedades não tem como ligar com a situação da energia encontrada nesse momento. Não tem Marciano como esperar seis meses, por isso que já precisamos encaminhar, nessas condições, uma solução para esses casos, mais rápida, mais urgente e nós na vamos esperar até setembro do ano que vem para fazermos isso, nós estamos fazendo e de forma urgente e são programas de incentivo do governo para aquisição de equipamentos, resfriadores, ordenhadeiras e na ampliação da produção, da produtividade e que são recursos liberados pelos agentes financeiros e que precisam ser executados. Da mesma forma já foi dito a questão da suinocultura e veja que o produtor tem que buscar uma parceria, precisa elaborar um projeto, é valor significativo a exemplo do que foi citado da avicultura, faz investimentos de duzentos, trezentos, quinhentos mil reais, não pode esperar seis meses, oito meses para que isso seja resolvido. Na mesma forma a questão da irrigação são programas de incentivo do governo, com subsídios inclusive, e aí elaboramos projetos é demorada as vezes a liberação, libera e temos a questão da energia, podemos falar da questão das agroindústrias e de vários outros programas e projetos. Foi dito pelo Joaão Klein são bons problemas, bons problemas mas nós precisamos ser mais ágeis, mais eficientes, Liberato quer crescer, Liberato precisa crescer, quer produzir e não está pedindo nada mais do que aquilo que precisa ser proporcionado pelo estado, federal, estadual, municipal e no caso aqui das concessões. Então sugiro, num primeiro momento, e desde já parabenizando e se que isso não vai ficar apenas na audiência pública, o Aluísio está aí, acompanhou também em Constantina e partimos a partir de um trabalho como está sendo realizado agora e naquele momento foi acertado que uma equipe de técnicos da RGE viesse o engenheiro elétrico e mais alguns técnicos para acompanhar os casos mais urgentes, então produtores vão se inscrever e nós estamos dispostos enquanto Emater, as Cooperativas já se prontificaram, sei que o Poder Público faz da mesma forma, nós acompanharmos essa equipe em todas as propriedades ou comunidades que tenham problemas de modo mais grave, mais urgente para ser solucionado, nos outros a médio e a longo prazo, com planejamento e com projetos que podem ser executados. Também já foi uma pergunta do Anderson quanto a questão do cadastro individual e que sugiro que talvez nós façamos um modelo de cadastro e que nós possamos fazer em todas as propriedades, porque vamos ser bem honestos, nem eu na minha casa faço isso e que a grande maioria tem comprado alguns equipamentos e não vai até a RGE e nós dificilmente vamos fazer isso se nós não fizermos de uma forma organizada. Então isso fica como sugestão, mas reforçar que a gente escuta de produtores aí que com vizinho já está combinado que um ordenha as dezessete horas o outro às dezessete e trinta, um tem que dar o sinal quando vai ligar o chuveiro e assim por diante, isso realmente não se admite em dias de hoje, principalmente num município, um estado, um país que precisa produzir alimento para o consumo interno, para o país e para o mundo, muito obrigado”. Presidente Valdir: “Muito obrigado ao Frizzo, eu tenho ainda aqui, pelo que me passaram a inscrição o Vinicius que fará uso da palavra e depois os que não se sentiram contemplados ainda poderão levantar o braço e se inscrever e a gente vai anotando e passando a palavra, evidentemente que sempre respeitando o tempo e sendo breve. Vinicius, o Vinicius que além de ser usuário é o presidente da nossa Associação de Comunitária de Comunicação do Município.” Vinicius: “Muito boa tarde Valdir, Presidente da Câmara de Vereadores, em seu nome peço que me autoriza a saudar a todos os presentes, a comunidade salzanense em geral. Nós temos a nossa FM, a FM Salzanense que faz parte do meio rural, estrada saída para a Linha Dinóca, próximo ao morador e Seu Marcolan que a Dona Mari está junto conosco, e eu vou repassar um pouquinho do nosso breve histórico com essas oscilações de energia elétrica, não somos produtores rurais mas a gente tem a nossa empresa situada no interior. Em meados do ano de 2009 sofremos várias quedas de luz. Oscilações de energia elétrica, tivemos avarias em computadores, nobreaks e todo o tipo de sistemas elétricos que a gente tem na rádio, não parava funcionando os nobreaks, todos eles davam curto e isso num curto prazo. A gente entrou em contato com a RGE várias vezes não fomos ouvidos, o único jeito nosso de ser ouvido foi procurar a promotoria, nós da FM e também o morador o Seu Danilo e a Dona Mari, fomos até a promotoria, conversamos, repassamos esse histórico e a promotoria disse que entraria em contato com a RGE e realmente dali poucos dias a RGE apareceu lá na rede, colocou aquele aparelho que o senhor repassou, ficou alguns dias lá e quando foram retirar os aparelhos os técnicos realmente disseram que a energia estava oscilando bastante. Daí uns dias essa energia parou de oscilar, a energia ficou nota dez, um trabalho exímio, um trabalho muito bom e agora voltou a oscilar. Eu tenho vários protocolos em mãos que a gente reclamou de novo na RGE, estamos com medo de queimar novos aparelhos, aí fizemos um levantamento nesses moradores, a Dona Mari, nós outro morador que tem na sequencia e que usa esse mesmo transformador, se eles tinham posto mais máquinas, novos equipamentos dentro de casa e a gente teve notícias que não, que teriam retirado alguns aparelhos, mas a energia voltou a ter piques e não é só piques na hora que se toma banho, na hora que se liga a ordenha, que se liga o resfriador. São piques durante todo o dia. O que eu venho pedir aos senhores da RGE, que como a gente não tem muita noção de pegar qualquer aparelho e depois entrar em contato com a RGE, que pelo menos a RGE que tem essa noção fazer esse trabalho, fazer esse rastreamento, não será difícil fazer esse rastreamento, porque eu penso o seguinte, que se nós tivermos cada vez mais tecnologia, cada vez mais aparelhos elétricos e de informática, a gente vai segurar, além de segurar os jovens a gente vai ter comodidade e vamos garantir o trabalho da RGE e vamos garantir com isso os salários do pessoal da RGE, vamos garantir o salários de todo mundo, dos técnicos que nos vendem esses aparelhos e além de tudo vai beneficiar a nossa sociedade, como todo mundo falou que os jovens têm que permanecer no campo, então isso seria uma atitude pensada, uma atitude boa e nós temos que fazer isso a curto prazo, porque se não a gente vai estar a mercê de aparelhos queimados, aí a promotoria nos falou aquela vez, disse assim, ‘vocês têm que ingressar com um processo judicial’ A gente usou o bom senso e não ingressamos com o processo judicial, ingressamos com uma cartilha de ressarcimento de danos, que veio, obviamente, indeferido. Simplesmente o pessoal disse que não houve programações para desligamento etceteras e tal e veio indeferido, então a gente deixa esse clamor, não só falando dos produtores rurais, mas quem tem uma empresa, uma entidade que funcione com a rede elétrica rural para o pessoal da RGE pensar nisso e nos dar essa comodidade que a gente precisa. E para encerrar quero parabenizar os gestores dessa audiência pública que é muito importante para o nosso município, muito obrigado. Presidente Valdir: Muito obrigado ao Vinicius pelas palavras, enquanto o pessoal se manifestou aqui eu não vi nenhuma inscrição apenas agora o Virgilio que se inscreveu. Tem mais uma inscrição do Vereador Presidente da Câmara de Constantina. Nós vamos abrir a palavra para algumas inscrições evidentemente na maior brevidade possível. Pela ordem passo a palavra para o Virgilio e depois para o Vereador. Virgilio: - Eu queria cumprimentar o Presidente da Câmara, Tibico e em nome dele cumprimentar todos os que estão presentes eu queria apenas fazer um pedido ao representante da RGE que seria apenas um reparo, que a gente não leva a culpa se a rede não está bem, se tem poste caindo, a gente reclama, a gente pediria um reparo de Candate, passando uma parte de São Pedro e entra em São João a rede é precária por causa de qualquer relâmpago, tem uma nuvem no céu, relampejou pelas bandas de São Marcos, nós ficamos sem luz, então aí a gente fica preocupado, nem tanto por ela ser fraca como nós não termos luz, é uma vez por mês e nós ficamos sem luz. Outra coisa é sobre postes, também fazer reparos a gente vai fazer o pedido, a gente não tem condições de estar brigando toda a hora por telefone, então a gente aproveitando a oportunidade que essa oportunidade é boa para a gente, representando também a minha região que todo mundo tira leite, todo mundo é produtor, tem vacas de leite então é tão triste chegar a hora de ordenhar as vacas e não ter luz ‘Tá daqui uma hora ela chega’. Não chega. ‘daqui duas horas ela chega’. Não chega, 10 horas da noite o agricultor levanta da cama, veio luz e tem vaca de leite e tem que tirar. Isso aconteceu e está acontecendo com a minha família que eu também tenho vacas de leite junto com o genro e acontece isso é muito lamentável. Outra coisa que a gente queria colocar é no reparo, tem poste podre. O poste que tem o transformador do poço d’água de São João Bosco ta escorado, faz mais ou menos uns três meses, vamos dizer assim, quatro meses, eles vieram trocar, colocaram um pequeno porque o grande não agüentava e eu estava ali dando uma mão apara os operário que são da RGE, voluntário porque o poste balançava, aí disseram: ‘porque não colocam esse grande?’ ‘Há é muito pesado’, o poste não tá bem, é coisa que a gente tem que reclamar, aproveitar, para que vocês façam um reparo, tem mais poste perto que já estourou, uma vez ele quebrou rente o chão, foi feito um buraco e colocado mais baixo, também tem que fazer um reparo, então tem tanta coisa que eu gostaria que fizesse todo aquele reparo, tem muitas redes que não tem mais moradores, podiam desligar para não entrar naquele matos e os fios enroscando, então fazer um reparo geral porque se não o sofrimento do povo de São João Bosco, Dinóca, pega a Dinóca Baixa que encampa a mesma rede de energia, uma parte do Gramadinho, sofre m muito com isso. E a gente às vezes liga o telefone, oh faltou luz, eu briguei, mas briguei feio, disse: vou tacar na justiça, onde é que se viu isso, venham arrumar isso aí. Tu se irrita, como no telefone já bronqueei e não adiantou então faço o pedido ao Senhor que é representante que viessem fazer os reparos aí, que a gente agradece. Presidente Valdir: Muito bem, obrigado Virgilio, a palavra está a disposição do Vereador Presidente da Câmara de Constantina Aluisio Vale e também presidente da Associação das Câmaras de Vereadores da região. Aluisio Vale: - Boa tarde a todos e a todas, quero saudar o Presidente da casa o Tibica e estend os cumprimentos a todos os Vereadores e ao Vereador de Trindade do Sul, nosso Ex-Prefeito e sempre Prefeito de Constantina Francisco Frizzo e todos aqui presentes. Acompanhando atentamente as explicações do Marciano, executivo da RGE, eu só queria colocar uma sugestão até porque o pessoal aqui já falou basicamente tudo o que tinha para falar. Se houver atualização de carga para todas essas famílias que necessitam, a RGE consequentemente em cima disso também vai ter um ganho maior, porque vai ter que fornecer mais energia elétrica, mais cedo ou mais tarde essa atualização vai ter que ser feita para que esses agricultores possam ter a energia necessária, por que a RGE, não faz Marciano, um programa de incentivo a atualização de carga, desconto de dois, três, sei lá, cinco por cento, que estude dentro da RGE um plano de incentivo para quem fizer atualização de carga, porque mais cedo ou mais tarde, como eu disse, vocês vão ter que fazer isso e se vocês fizerem e derem esse incentivo as pessoas vão colaborar e vão participar, então a minha sugestão seria essa, que vocês fizessem , estudassem dentro da equipe de vocês se há a possibilidade, se vocês ganham, mas a RGE precisa estar a frente dos nossos agricultores e não os nossos agricultores estarem a frente da RGE, que infelizmente é isso que está acontecendo, os nossos agricultores estão investindo, estão fazendo projetos, estão fazendo programas como forma colocados aqui e a RGE não está conseguindo atender, a RGE deveria estar na frente, a RGE deveria dizer, olha para quem tem programa de incentivo de leite, de suinocultura, de agroindústrias, nós estamos oferecendo isso, isso e isso. Então esta é a minha sugestão e nós, depois da reunião vamos conversar com o Tibico, a Associação ASCAPRO, Associação das Câmaras de Vereadores vai se engajar nisso Tibico, porque o nosso intuito é realmente ajudar, não é só no município de Liberato Salzano, é um problema de vários municípios como já foi citado aqui pelos que me antecederam e o nosso intuito é ajudar a RGE, mas também nós precisamos que a RGE faça a sua parte. Presidente Valdir: - Ok, muito obrigado ao Vereador Aluísio, enquanto ele estava se manifestando aqui eu vi uma inscrição lá atrás que é do nosso amigo Nilton Alchieri, a palavra está a disposição se puder vir aqui na frente eu agradeço. Enquanto o Nilton vai fazer a sua fala, se alguém ainda não se sentiu contemplado se inscreva aí a gente encerra as inscrições e vai para o encaminhamento para depois liberar o público. Nilton: - Boa tarde Valdir, gostaria de te cumprimentar por esta iniciativa, Prefeito Municipal Gilson, aos Vereadores que também abraçaram essa causa, o Marciano representando a RGE e a todos que estão aqui presentes. Como eletricista e conhecedor dos problemas de Liberato Salzano, gostaria de aproveitar prá dizer Marciano, que você mostrou e foi muito feliz quando mostrou toda a logística e tudo da RGE e realmente, aonde vocês vieram e fizeram as ampliações e as reformas está funcionando bem, o problema, o maior problema que nós temos aqui é que nós temos onze, doze, treze, quatorze, quinze famílias ligadas num transformador, aí é que tem problemas, aonde foi feito as reformas e foi colocado um transformador para uma ou duas famílias, aí está solucionado o problema. Além dos postes, sei que vocês herdaram os postes, mas herdaram tudo então a responsabilidade é de vocês, nós temos todos os postes de madeira, podres, se achar um é um privilégio, estão todos podres, inclusive na avenida e nas travessas da avenida e aí há um descaso da RGE, me desculpa porque é verdade e tem que ser dita, porque a gente reclama, pede, os funcionários chegam, dão uma olhada e dizem ‘a RGE só vai trocar quando cair’ e isso é o que acontece. E outro problema, acho que até o mais grave que nós temos aqui, você mostrou primeiro que a gente liga para o 0800 e ele vai acionar a equipe mais próxima, como nós não temos nenhuma equipe aqui no município o que acontece? Nós vamos ser sempre o último a ser atendido, porque a equipe está lá em Constantina, ela vai atender primeiro Constantina, porque? Porque ela tem que atender primeiro o mais próximo que ela foi acionada, não é pelo horário e por nada, ela vai atender ao mais próximo da equipe, quando nós vamos ser atendidos aqui em Liberato? Por último. Dia 30 do sete de 2013 nós ficamos, eu tenho anotado porque eu fiz uma reclamação com a ouvidoria, com a Simone, inclusive bem atendido, treze horas e trinta minutos todo o município de Liberato Salzano sem energia elétrica, isso é inadmissível e o Pinhalzinho que é depois ficou quinze horas e trinta minutos, duas horas depois de nós. Então é nesse sentido, é com esse intuito de colaborar pela tua iniciativa, te parabenizo, estou falando isso para ajudar, para colaborar porque é dialogando, é trocando idéia que a gente chega a uma solução e solução viável para vocês é solução boa para nós, para o município de Liberato Salzano. Muito obrigado e estou a disposição. Presidente Valdir: - Muito obrigado ao Nilton pelas palavras, durante a intervenção dele eu só vi uma inscrição, então a gente vai ouvir essa inscrição e vamos encerrar as inscrições, só quero, antes de abrir a palavra para a pessoa inscrita eu quero ver se fui fiel aos problemas levantados aqui. No geral é a falta de manutenção nas redes e nos postes; a questão da baixa carga nas redes para solucionar os problemas nas propriedades que querem melhorar e ampliar os seus equipamentos e também uma dificuldade enorme na falta de capacidade enorme nos salões comunitários onde que as comunidades vivem, ou sobrevivem com as promoções que fazem, porque todas as promoções tem que ter uma banda que vai animar, que vai tocar e não tem energia que sustente ou que suporte, não tem carga que suporte os equipamentos que são ligados então causa prejuízos para as comunidades, Não sei se fui mais ou menos fiel àquilo que o pessoal levantou aqui se não o pessoal também pode levantar. Sim a demora no atendimento quando é acionada a concessionária. Ótimo, bem lembrado, quanto também a indenização de produtos ou equipamentos por conta na demora do atendimento, eu tenho ciência de empresas, principalmente das cooperativas onde os agricultores em determinado período ficaram mais de uma semana, uns até quase quinze dias, os produtores perderam a produção, as cooperativas não conseguiram recolher a produção porque não estava resfriado, portanto não tinha condições de mercado, as cooperativas orientaram os seus cooperados a encaminhar um processo administrativo junto a empresa concessionária pedindo a cobertura dos custos dessa produção perdida e até agora não tiveram resposta. É isso? Fomos fiéis? Então está com a palavra o último inscrito da tarde depois a gente passa a palavra para as considerações finai da concessionária, retiramos os encaminhamentos e depois a gente encerra a nossa Atividade, vamos tentar em no máximo 10 minutos encerrarmos essa atividade. Está com a palavra o Jaci. Jaci Nath: - Quero saudar o Presidente desta Casa que fez muito esforço para fazer essa Audiência Pública, quero saudar a todos os Vereadores, a imprensa e a todos. Eu venho dizer para o Presidente da RGE, eu tô sem nenhum motor, os meus motores queimaram todos, disseram para mim que até quinze dias vão carregar leite, depois vão abandonar. Mas eu tomei uma providência e segunda de tarde eu tenho audiência para ver o que vão fazer, ou carregam o leite ou deixo de vender, porque motor eu não tenho mais, queimou o da forrageira, queimou o motor da ordenhadeira, queimou o motor do resfriador, o Tibico mesmo sabe, liguei para o cara, tem esse projeto faz dois anos que está em Palmeira, até hoje não veio solução nenhuma, então eu fui lá em cima, estive falando com o advogado e segunda vamos conversar para ver o que vamos fazer, ou paro de vender o leite, ou começo a vender e aí se a Justiça vier cobrando porque não pagam as contas, é porque eu não tenho mais condições de vender o leite porque meus equipamentos estão todos queimados, meu muito obrigado a todos vocês. Presidente Valdir: -Obrigado Jaci, para darmos encaminhamento e finalizando nossa atividade eu quero agora passar a palavra para o representante da RGE, o Marciano, para ele, em três minutos se ele conseguir responder as perguntas que foram feitas ou apontar possíveis soluções desta função. Marciano: - Quero agradecer, dizer que todas as perguntas foram anotadas, deram vinte e quatro exatas e vou fazer uma explanação das que eu já tenho resposta e as que eu não tenho já vou dizer o encaminhamento que vou dar. A primeira pergunta do Celso, Presidente do STR, a questão do poste e da rede dele, eu peguei o número conosco dele e se a equipe não mandou trocar o poste na hora é porque não tem risco eminente de queda, como ele mesmo falou ele tem dois estais, então a equipe tem competência para avaliar se ele tem risco de queda eminente ou se ele pode ser programado, o que impacta mandar um caminhão e trocar na hora, desliga toda a Linha, ninguém ta sabendo que vai ser desligado, então o que que a gente, sempre que possível é programado, então sai um aviso na rádio avisando que vai desligar comunidade tal para a manutenção, provavelmente não é o caso desse de risco eminente, se não eles teriam já mandado trocar, porque o furo do pica-pau é no meio, se der um temporal ele pode vir a quebrar. Mas num tempo normal e numa condição normal é um poste que pode ser programado. Então a equipe tem conhecimento técnico para fazer essa análise e deixar ou não, a partir do momento que a equipe for lá, ela assume esse risco, não é mais risco seu, qual é o serviço do cliente? Informar de que o poste está ruim. Vocês não são técnicos e nem precisam saber se um poste agüenta mais trinta dias, ou se não agüenta, isso é a equipe nossa que vai avaliar e a partir do momento que vocês informam a responsabilidade passa para nós da RGE. Se cair um poste depois que a equipe esteve lá, o problema é da empresa, não é mais de vocês, se continuou lá é porque tem condições técnicas e sem risco, então essa foi a primeira pergunta. Outra pergunta foi do Presidente da Cotrisal, não anotei o nome dele aqui porque estava olhando os documentos. A responsabilidade da atualização da carga de que é, é do cliente, não existe hoje um procedimento da RGE ir atrás do Cliente para ver a carga que ele tem. O que eu posso tentar encaminhar se as entidades quiseram auxiliar nesse ponto, é um formulário para que eles possam preencher com vocês, isso eu posso tentar conseguir até para não sobrecarregar o Alchieri, que não precisa ser ali, a atualização de carga pode ser só pelo telefone, mas como procuram mais as entidades eu posso tentar um formulário com a nossa parte comercial eu encaminho para cada entidade e focaliza em mim mesmo, e a gente atualiza no sistema. Os que já tem problemas sinalizam no local de atualizar, tem essa carga e está com problemas, a gente atualiza e já gera uma verificação de tensão que aí a gente vai lá colocar o aparelho para medir como está a energia. O leite em caso de falta e perda de produção, isso é norma, o cliente tem direito a ressarcimento pelos danos e perdas se passar os indicadores técnicos de falta de energia do tempo deu ele ficou sem energia. Existe duas ferramentas, uma que ele recebe direto na fatura. Liberato Salzano, provavelmente, vocês podem olhar na fatura de vocês, daquela falta de energia que o seu Alchieri falou que foi mais de três horas, vocês já devem estar recebendo uma multa por ter passado o indicador mensal de vocês por terem ficado sem energia, então já é descontado na hora sem que vocês precisem pedir, podem olhar lá, retorno por ultrapassagem de indicador, está aí um tanto, dois reais, cinco reais, conforme o valor da fatura esse relação. Fora isso se vocês tiverem danos em equipamentos ou produção, fazem um pedido via administrativa, não precisa ir para a Justiça, vai ali no Alchieri e coloca que queimou a televisão quando faltou luz o que que tem que ter o vinculo, nexo ou casualidade, tem que ter algum evento que justifique que queimou aquele equipamento a data que vocês estão me informando, tem que ter faltado energia, tem que ter dado um circuito muito forte no momento, isso é feito um estudo pela áreas técnica da empresa. O que é parte de vocês? Queimou um equipamento vai no Alchieri e faz a reclamação. Vai uma equipe lá na casa de vocês fazer uma análise, copiar os dados do equipamentos, então, equipamento de bem necessário, se não tem gerador vocês já podem mandar consertar, televisor tem que esperar a equipe vir fazer uma verificação. Vocês podem agendar para estar em casa na hora da verificação para acompanhar até porque tem que acompanhar a verificação e é via administrativa, bem tranquilo, qualquer perda ou dano, sendo contatado que foi por falta de energia e se passou dos indicadores padrão é ressarcido. [Intervenção inaudível]. Não por causa da profundidade, pode estar na medição entregando energia boa e na casa do cliente não. [Intervenção inaudível]. Eles podem cruzar com um particular depois e questionar sem problema nenhum, não tem base legal apara isso mas eles podem questionar. [Intervenção inaudível]. É agendado em até dez dias e tem que ser no máximo noventa dias depois de ocorrido a reclamação. [Intervenção inaudível]. Eles agendaram com o Senhor horário e não foram? O Senhor pode Ligar no 0800 e vai ter alguma informação lá porque que não foram e se foi agendado vão lhe avisar um novo horário, mas a princípio agendou é para ser cumprido. Presidente Valdir: - Vamos tentar tratar no geral para a gente poder dar os encaminhamentos finais, depois se tiver casos individuais a gente consegue tratar no final em separado. Marciano: - Se tiver casos pontuais no final a gente trata. A Cotrisal também, novas instalações, novos pedidos de extensão de rede é no Alchieri, a pessoa tem que ir com os documentos, documentos da propriedade e fazer o pedido de extensão de rede. Os lugares que estão contemplados com energia boa, isso é a questão, quem avisou que estava com a luz ruim, foi colocado o aparelho, contatado que estava ruim e foi feita a melhoria, quem não fez a reclamação nós não temos o registro e não temos como saber. Então atualizar a carga e reclamar de luz fraca é o início para começar o estudo. As perguntas do seu Frizzo da Emater, que o pessoal faz investimentos para aviário de cerca de quinhentos mil reais e depois vai ver que não tem a capacidade de energia, isso é uma coisa que tem que ser prevista no projeto do aviário que daí anda junto. Nós não temos como fazer melhoria de rede e saber se vai sair aviário na região do Pinhalzinho. Então o projeto do aviário, essas empresas Acadrolli e Agrodanielli, eles vão ter que olhar e se vão colocar o aviário já pedir o projeto que aí eles andam meio juntos, até construir um aviário vai uns meses então tem que andar junto e não tocar só o projeto do aviário, até porque pode precisar trifásica, precisar complementação financeira do cliente e pode tentar financiar junto com o aviário, as entidades financeiras podem ter esse subsídio para financiar junto a extensão de rede, porque vai ter o projeto, vai ter o custo formalizado, já financia junto e coloca a trifásica que não se incomoda mais. Presidente Valdir: - Sem quere ser chato na condução dos trabalhos eu queria pedir agilidade nas respostas para a gente não perder o público que o pessoal depende de ônibus para se deslocar. Marciano: - Então para a atualização de carga surgiu de quase todas as entidades e eu vou juntar isso aqui, fazer um formulário padrão e enviar para vocês. As oscilações depois eu preciso do Vinicius da rádio para fazer a atualização do sistema e ver o que está ocorrendo. Nem sempre é sobrecarga, tem problemas pontuais, se começou oscilar a tomada sem aumentar a carga pode ser problema no conectorzinho que a equipe vai lá e troca na hora, tem esses problemas também, porque está exposto ao tempo, é calor, é frio ele oxida e começa a oscilar, então isso é um problema fácil, rápido e resolve na hora, pode ser o caso teu, como você falou que baixou a carga das casas pode ser bem provável um problema de conexão. Então é preciso que a equipe vá lá fazer uma análise técnica, depois eu preciso que você me dê o número conosco para avaliarmos isso aí. O seu Virgilio também se tiver o número conosco para fazer a análise da rede da Linha depois me passa. O seu Aluísio Valle também, atualização de carga, se quiser eu atualizo esse formulário para a região de Constantina. Do seu Alchieri a questão dos postes podres, nós temos muitos postes de madeira na nossa região, não estão todos podres, não estão. Tem alguns que estão, mas não todos. A gente tem feito trocas , eu mostrei os investimentos, inspecionamos as redes, tem uma regra que a ANEL diz: alimentadores, que vem de Sarandi até aqui, todo o ano, áreas urbanas todo o ano e áreas rurais conforme ciclos. Nós temos um planejamento que a cada oito anos a gente olha toda a rede da empresa, [intervenção inaudível], é inspecionada a cada oito anos, não quer dizer que é trocado os postes a cada oito anos. A vida útil de um poste de madeira é em torno de trinta anos, tem um tratamento e tem poste de quarenta anos que está bom, tem poste com vinte que está podre, então é feita a inspeção por ciclos, mas quando tiver um caso pontual, um poste podre em frente a tua casa ou que você viu um poste podre, liga no 0800, me passa o teu número conosco que depois vou fazer uma análise porque está parado o teu caso. [intervenção inaudível]. Isso aí, a mesma coisa eu, estou aqui para ouvir vocês, estou anotando os problemas para trazer uma solução junto, não vou prometer que vou trocar todos os postes porque é humanamente impossível, vocês sabem que tem redes penduradas nos barrancos e outros locais que não é de hoje para amanhã, nem se nós tivéssemos dinheiro para trocar todos não teria mão de obra suficiente no mercado, mas os críticos a gente vai trocar e não vai deixar cair para acontecer algum prejuízo para o pessoal aí. O seu Jaci também, depois se ele puder me deixar o número conosco pra mim fazer uma análise da questão dele e no mais é isso aí. A questão da atualização de cargas vou padronizar um documento para as entidades e depois responder essas questões para o Presidente da Câmara. Presidente Valdir: - Muito Obrigado ao Marciano pelas informações e só para nós encerrarmos o nosso trabalho nós precisamos aqui ver se conseguimos encaminhar uma proposta de encaminhamento. Vou tentar encaminhar a partir da oitiva de todo mundo, ouvindo as aclamações e as explicações, em nome da Câmara de Vereadores eu queria propor alguns encaminhamentos e pedir a aprovação da assembléia se assim concordar. Nós vamos então, a partir do comprometimento da RGE de encaminhar um formulário para as entidades para a atualização de um cadastro individual de cada um, nós vamos disponibilizar para as entidades que estiverem dispostas a auxiliar nesse processo. Nós estamos produzindo um documento, de tudo o que foi dito aqui nós vamos fazer uma síntese, vamos dar ciência dessa condição ao Governo Federal através do Ministério de Minas e Energia, vamos dar ciência a ANEL que é agencia reguladora de energia elétrica, vamos dar ciência ao Governo do Estado através da Secretaria competente, também vamos notificar a direção da RGE que é a concessionária de energia e por último vamos solicitar em nome da nossa casa a associação regional das Câmaras de Vereadores, o engajamento nesse processo de mobilização regional no sentido de envolver todos esses atores que eu mencionei até agora para que apontem para uma solução definitiva, evidentemente que isso aqui não vai resolver de imediato, mas a partir do esforço desses atores e da nossa mobilização permanente a gente consiga ir resolvendo gradualmente essas situações. Ainda foi sugestão dada pelo Frizzo, que se crie uma equipe técnica, composta por técnicos nomeados e indicados pela RGE, em conjunto com técnicos da nossa municipalidade para que em conjunto com técnicos da RGE, a nossa Emater, através da sua equipe, e também técnicos da municipalidade possam fazer uma visita para os casos pontuais mais urgentes no sentido de verificar em loco esses casos e produzir uma solução. Marciano: - Isso item eu peço que tu passe prá mim que aí eu acompanho e a gente combina junto. Presidente Valdir: - Pode ser esse encaminhamento pessoal? Ok, muito obrigado, eu quero dizer para vocês, agradecer a vocês pela participação, pela paciência, muito obrigado a todos por terem feito esse exercício de cidadania de vir participar da atividade, fazer o debate da forma como foi feito. Parabéns pelo comportamento, pela postura que cada um teve aqui e esperamos que a gente tenha atingido os objetivos desse trabalho e agora nós vamos dar prosseguimento com esse encaminhamento que foi aprovado por todos, muito obrigado a todos, um grande abraço e um bom retorno e a Câmara está a disposição de todo mundo para ouvi-los e prá dar encaminhamento aos seus anseios.